O Botafogo finalizou, na noite desta quinta-feira, a contratação do ponta Luiz Henrique, do Betis. Com uma novidade no acordo alcançado mais cedo: John Textor fará investimento pelo Glorioso, e não pelo Lyon, como era o plano anterior.
Nos termos do negócio propostos em um primeiro momento, o Lyon iria adquirir os direitos econômicos de Luiz Henrique, e emprestá-lo ao Botafogo, já que não conta, hoje, com vagas para inscrever jogadores extracomunitários. Agora, será o Bota quem vai comprar o ponta. Na prática, não muda muito: o dinheiro sairá do mesmo bolso, e o futuro (já não tão próximo) de Luiz Henrique será na França.
Em um primeiro momento, Luiz Henrique ficaria em General Severiano apenas seis meses, ou no máximo um ano, dependendo de quão longe fosse o Alvinegro na Libertadores. Agora, a ideia é ter o jogador no futebol carioca até 2025.
O fator Lyon, entretanto, foi decisivo na negociação. Luiz Henrique tinha Corinthians e Flamengo como opções, mas nenhum dos rivais se acertou com o Betis. A certeza de o ponta voltar para a Europa em um futuro próximo, embora ainda não definido, fez a diferença no projeto de carreira para o atleta. Para o Betis, fez a diferença os 20 milhões de euros oferecidos.
Com uma transação que pode superar os R$ 100 milhões, Luiz Henrique se torna, em valores absolutos, a maior compra da história do futebol brasileiro. Os detalhes da transferência devem ser sacramentados ainda nesta sexta.
Luiz Henrique tem 23 anos e é cria de Xerém. O ponta deixou o Fluminense em 2022 para jogar na Espanha e, desde então, somou 63 jogos no Betis, com quatro gols marcados e dez assistências.
Luiz Henrique
