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São Paulo vira no fim, mas vê Bragantino arrancar empate em jogo insano



Após duas derrotas seguidas, o São Paulo recebeu o Red Bull Bragantino reserva no Morumbis, saiu atrás muito cedo e ainda precisou contar com grandes defesas de Rafael para não levar mais gols. Pressionou em um segundo tempo insano, com uma expulsão para cada lado, e com dois gols no fim, conseguiu uma virada espetacular. Só que o Massa Bruta ainda voltou a marcar no acelerado 2 a 2 pelo Campeonato Paulista. 

O São Paulo agora chega a três jogos sem vencer, mas ainda lidera o Grupo D do Paulistão, com 14 pontos conquistados, dois a mais que Novorizontino e São Bernardo. Já o Bragantino, com 15 pontos, lidera o Grupo C, seguido de perto por Mirassol e Inter de Limeira. 

Reservas do Braga na frente

O São Paulo começou a partida pressionando e acertou o alvo no primeiro minuto, quando Ferreirinha pegou o rebote, passou da marcação e mandou para a área, onde o goleiro Lucão se esticou todo para defender. A pressão era grande, ocupando o campo de ataque e fina, mas o Red Bull Bragantino que foi fatal. Aos 7, após erro da zaga são paulina, Thiago Borbas recebeu cara a cara com o goleiro Rafael, bateu na saída dele e abriu o placar. 

Então o jogo logo assumiu um cenário bem específico, com o São Paulo no ataque, buscando espaços e o Bragantino puxando contra-ataques em velocidade. O empate do Tricolor quase saiu aos 17, no que seria um gol contra do zagueiro Douglas Mendes, que cabeceou estranho após cruzamento de Ferreirinha. No mais, o Tricolor abusou de cruzamentos para a área, sem muito sucesso. 

O tempo foi passando e nada do Sâo Paulo mostrar uma reação, com trocas de passes lentas e sem envolver o sistema defensivo adversário. Uma nova finalização só aconteceu aos 36, quando Nikão pegou uma sobra com enorme liberdade perto da grande área, bateu colocado de primeira, mas mandou por cima da meta. Do outro lado, o Bragantino teve chances de contra-atacar com vantagem numérica, mas vacilou. 

O São Paulo seguiu buscando os cruzamentos para a área, mas poucos deram certo. O centroavante Calleri conseguiu ganhar vantagem em um deles, mas a cabeçada foi para fora. A última boa chance do primeiro tempo foi do Bragantino, aos 41, quando Vitinho arrancou pela esquerda em contra-ataque, puxou para o meio e soltou a pancada para defesa de Rafael, que espalmou. 

Uma etapa insana no Morumbis

O segundo tempo voltou com um jogo completamente aberto, com as duas equipes cedendo mais espaços. Usando a velocidade, o Bragantino foi mais perigoso. Aos 2, Gustavinho recebeu pela direita, bateu colocado e viu Rafael espalmar no ângulo e impedir o golaço. Do lado do São Paulo, as melhores chances caíram nos pés de Nikão, que não aproveitou. Aos 5, ele bateu para fora. Aos 9, livre na área, praticamente recuou para Lucão. 

A melhor oportunidade para o São Paulo empatar aconteceu aos 12, quando Ferreira cruzou da esquerda, a bola passou por todo mundo e sobrou para Nikão, que bateu no cantinho e parou em defesaça de Lucão, já em cima da linha. O empate quase saiu aos 22, quando Wellington pegou um rebote de escanteio, soltou a pancada e após desvio a bola saiu tirando tinta da trave.

O Bragantino então ficou na bronca após Helinho, que tinha acabado de entrar, tomar dois amarelos (por falta e reclamação) e ser expulso. A sua reclamação era por uma expulsão de Arboleda, que foi checada pelo juiz no VAR. O zagueiro do São Paulo também acabou expulso. 

O jogo foi retomado aos 31, com uma cobrança de falta quase perfeita de Lincoln Henrique, que parou em nova defesaça de Rafael no ângulo. Pouco depois, o VAR chamou para uma possível expulsão de Diego Costa, do São Paulo, mas o juiz manteu apenas o cartão amarelo. O Tricolor foi para o desespero, mas faltou chutar. 

A pressão deu resultado aos 43, quando a zaga do Bragantino errou na bola afastada, o chute de Wellington foi travado e a bola sobrou limpa para Erick, que na cara do gol, bateu no cantinho para empatar. A reta final foi intensa, com o jogo aberto e chances dos dois lados. Entãs aos 48, Calleri recebeu de Erick, ganhou da marcação e foi frio para dar uma cavadinha e virar o jogo. 

A virada era espetacular e a vitória com bonito roteiro parecia certa. Só que ainda tinha jogo e aos 51, após cruzamenento de Lincoln pela esquerda, a bola passou por todo mundo e Ignacio Lanquitana apareceu livre na segunda trave para marcar para o Bragantino e deixar tudo igual. Empate no duelo alucinante. 



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