O “Dinizismo” sobre o primeiro golpe na seleção com o empate contra a Venezuela. Nesta terça-feira, o rival é o mais tradicional Uruguai, e a seleção terá mudanças em busca de melhor desempenho. A maior preocupação é com o centro do ataque, com Richarlison perdendo a vaga por conta da má fase.
Quem vai assumir o posto é um velho conhecido do torcedor. Gabriel Jesus volta a ganhar oportunidade para ser o “9” do Brasil. Não será a única alteração no time que enfrentou a Venezuela. As laterais também terão caras novas.
Danilo, cortado por lesão, vai dar lugar a Yan Couto. Ex-Coritiba, o lateral direito de 21 anos vem ganhando destaque aos poucos no Girona, parte do grupo City. Na lateral esquerda a mudança se dá por opção técnica. Guilherme Arana abre espaço para Carlos Augusto, de 24 anos, da Internazionale.
Seca de gols em 2023
A falta de eficiência dos centroavantes brasileiros é motivo de preocupação desde a saída de Tite. O Brasil foi a campo seis vezes depois da Copa do Mundo e anotou 14 gols, com média puxada para cima pelos cinco gols contra a Bolívia e quatro contra Guiné. Nenhum tento foi marcado por um centroavante de ofício.
Richarlison, Pedro, Rony, Yuri Alberto, Vitor Roque e Gabriel Jesus tiveram suas oportunidades no ano, com Richarlison titular na maior parte dos jogos. Nenhum dos atacantes foi capaz de balançar as redes, tanto sob comando de Ramón Menezes como de Fernando Diniz.
Em má fase na seleção e no Tottenham, onde voltou até a ser deslocado para o lado de campo, Richarlison ainda ganhou voto de confiança de Diniz. Mas a falta de gols fez Diniz repensar o caso. Jesus, hoje com 26 anos, volta a ganhar oportunidade para assumir um posto que já foi seu.
Jesus conhece bem a pressão de vestir a 9. Em 2018, ainda com 21 anos de idade e no Manchester City, o atacante foi titular em uma Copa do Mundo. Disputou cinco partidas com a confiança total de Tite. Não marcou gols. Cinco anos mais experiente, o agora atleta do Arsenal terá nova oportunidade para mostrar serviço em uma posição que tem dado dores de cabeça para os últimos treinadores da seleção.
