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Renato detona VAR e CBF: 'VAR, Corinthians, Itaquera, a gente já sabe como funciona'



A arbitragem foi, mais uma vez, o assunto após Corinthians e Grêmio, empate em 2 a 2. O pênalti marcado a favor do Corinthians, de Kannemann em Ángel Romero, foi muito contestado pelos gremistas. Na coletiva após o jogo, o técnico Renato Gaúcho disparou contra a arbitragem. 

“A gente vê um pênalti que o VAR chama o árbitro e um pênalti daquele, que é a maior mentira do mundo. Fica difícil trabalhar. A gente tem de trabalhar, viajar, e aí o VAR vem e me chama em um lance que, se fosse na área do Corinthians, ia falar que faltou força para derrubar. O Corinthians é muito grande, não precisa disso. Isso mancha a imagem da CBF. Mancha as pessoas que têm a ferramenta nas mãos e não sabem usar. Ou… Aí cada um tira sua conclusão. Ano passado o Grêmio deixou de ser campeão por conta de um pênalti que o Steve Wonder, lá dos Estados Unidos, gritou que foi pênalti. Hoje, (o Grêmio) está fazendo uma belíssima de uma partida, e vai o VAR e chama o árbitro… Uma que não foi nem falta. Deu a falta, aí o VAR, Corinthians, Itaquera, a gente já sabe como a coisa funciona…”, disparou o treinador. 

Renato viu um Grêmio melhor em campo, com uma “belíssima partida”. Para o treinador, o pênalti acabou mudando a história do duelo. E se alguém tivesse que vencer, seria o Tricolor. 

“Merecíamos a vitória, pelo que a gente fez dentro do campo. Mas, mais uma vez, o Grêmio foi prejudicado pela arbitragem. Falo pouco de arbitragem, mas tem horas que é difícil de segurar”, esbravejou. 

“Falo sempre com o presidente: a gente tem que nadar sempre contra a maré. Para chegar na hora do jogo para colher os frutos, e o que colhe? Essa vergonha aí. E o Corinthians não precisa disso”, contestou Portaluppi. 

O discurso de “o Corinthians não precisa disso” já havia sido dito por Marchesín no intervalo. Mas além da arbitragem, Renato reclamou da CBF por conta da sequência de jogos e da logística do Tricolor, que domingo enfrenta o Vasco. 

“O que a gente vai fazer? Continuar trabalhando, contra tudo e contra todos. Essa é a realidade. Agora, ninguém quer saber, vamos jantar dentro do vestiário, vamos para o aeroporto, pegar um voo que vai sair quase 2h da manhã, sabe-se lá a hora que a gente vai chegar, sabe-se lá a a hora que a gente vai dormir. Mas ninguém quer saber.  E o Vasco não jogou na semana. Está só esperando a gente. E a CBF não está nem aí”, reclamou. 

No domingo, às 19h, em Chapecó, o Grêmio recebe o Vasco. Após o empate desta quinta, o Tricolor soma 15 pontos e está a dois do Cuiabá, primeiro time fora da zona de rebaixamento do Brasileirão. 



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