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'Rei do empate', Dorival tenta reverter marca incômoda na seleção


Quinta colocada nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira tem compromissos complicados na rodada dupla desta Data Fifa. Nesta quinta-feira (20), enfrenta a Colômbia, quarta colocada, em Brasília, e na próxima terça (25), enfrenta a líder Argentina em Buenos Aires. 

Com 18 pontos em 12 jogos, o Brasil tem sua pior participação em Eliminatórias na história e, apesar da campanha ter começado sob o comando de Fernando Diniz, Dorival Júnior ainda não conseguiu mostrar um desempenho muito melhor. Na verdade, o atual comandante da seleção tem um dos piores porcentuais de vitória da história entre os que já passaram pelo cargo.

Até aqui, Dorival esteve no banco da seleção em 14 jogos, com seis vitórias, sete empates e uma derrota. Com 42,9% de vitórias, apenas Paulo Roberto Falcão teve mais oportunidades (15) com uma média pior (33,3%) em sua passagem entre 1990 e 1991.

Para aqueles que preferem “ver o copo meio cheio”, Dorival tem também o segundo menor percentual de derrotas (7,1%), atrás apenas de Oswaldo Brandão, que perdeu uma em 16 jogos no comando (6,3%). O problema seria ter Dorival como o campeão dos empates (50%) entre aqueles com pelo menos quatro jogos.

Já foi pior, mas por menos tempo

Entre aqueles que venceram menos que Dorival e Falcão estão nomes que passaram pelo comando da seleção no começo do século passado, ou muito rapidamente, como Ramon Menezes, que foi interino por três jogos, e Edu Coimbra, que foi o treinador em três amistosos em 1984. Com mais oportunidades, restam Fernando Diniz e Emerson Leão. 

Diniz foi o nome escolhido por Ednaldo Rodriguez para ocupar o posto enquanto esperaria por Carlo Ancelotti, que optou por seguir no Real Madrid posteriormente. Dividindo suas atenções com o Fluminense, Diniz teve duas vitórias em seis jogos (33,3%), sendo todos pela atual edição das Eliminatórias. 

Abaixo dele está Emerson Leão, que assumiu após a saída de Vanderlei Luxemburgo, e foi o treinador em nove jogos em 2001, com apenas 2 vitórias no currículo (22,2%). Nas Eliminatórias foram apenas dois jogos, com uma derrota para o Equador e um empate com o Peru. A queda veio na Copa das Confederações, com uma seleção que tinha nomes como o já folclórico Leomar e Magno Alves.



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