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Pressionado, Pochettino mantém cargo no Chelsea por planejamento e regras financeiras


Mauricio Pochettino está na corda bamba no Chelsea, mas nem tanto. Com aproveitamento similar ao de Graham Potter, um de seus antecessores, o técnico argentino não consegue tirar os Blues do meio da tabela na Premier League, longe das competições da Uefa, mas tem o cargo a salvo (por enquanto) por duas razões alheias aos resultados em campo.

Depois de duas derrotas seguidas no Campeonato Inglês, o Chelsea caiu para 11º lugar na tabela, a pior posição desde outubro, e agora está a cinco pontos da zona de classificação para os torneios da Uefa – cinco da Conference League, sete da Liga Europa, e a Liga dos Campeões já se tornou um sonho quase impossível, a 15 de distância.

Apesar dos resultados ruins, que tendem a levar o clube ao segundo ano seguido fora de torneios internacionais, a demissão de Pochettino não está em pauta em Londres, pelo menos não até o final da temporada. Internamente, o clube avalia que as demissões de Thomas Tuchel e Graham Potter com a temporada passada em andamento não surtiram o efeito esperado e o time até piorou o que já vinha mal – à época, Lampard assumiu o cargo de forma interina e conseguiu somente uma vitória em 11 jogos.

Fora o aprendizado recente sobre as demissões, o Chelsea também teme ultrapassar o limite de gastos da Premier League se decidir demitir Pochettino. O argentino tem uma cláusula de rescisão superior a 10 milhões de libras, o que entraria na conta dos já abastados gastos desta temporada – por isso, a demissão não é exatamente descartada, mas postergada até a “virada fiscal” no mês de junho.

Na Inglaterra, as contas para que o Chelsea não seja punido rondam as dezenas de milhares de libras. Vale lembrar que o Everton, por exemplo, não cumpriu o fair play financeiro da Premier League e perdeu 10 pontos nesta temporada. Os Toffees encontram-se na zona de rebaixamento e ameaçados de cair para a Championship.

Segundo as regras do fair play financeiro da Premier League, os clubes podem ter prejuízos de até 105 milhões de libras em uma temporada. O Chelsea precisa vender mais alguns jogadores para chegar nesse valor, o que não conseguiu em janeiro, e por isso deve negociar alguns atletas logo ao fim desta temporada. Os nomes que podem ser vendidos são os mesmos que estiveram na porta de saída no mês passado: Armando Broja, cedido ao Fulham por empréstimo; Conor Gallagher, titular do time e valorizado no mercado; e Chalobah, atualmente se recuperando de lesão.

Argentina

Mauricio Pochettino



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