0

Por Fora da Barreira | Vale sim! O Pan do resgate do ouro e os craques do passado



Aqui o assunto o futebol de selees. Seja na bola alada na rea, ou no chute direto para o gol, o objetivo no ter fronteiras.

Depois de 36 anos, a seleção brasileira voltou a conquistar a medalha de ouro no Pan. Esportivamente, o topo do pódio pode não representar muita coisa, mas um olhar mais abrangente nos mostra que a história do Brasil na competição é feita de jogadores até então desconhecidos, mas com um futuro brilhante.

O volante Ronald foi o autor do gol que levou a decisão contra o Chile para os pênaltis, onde a seleção se sagraria campeã. O mesmo Chile que também foi superado na última conquista, em 1987. Se o nome da vez foi Ronald, há quase quatro décadas o ouro veio com gols de Evair, ex-Palmeiras, e Washington, ex-Fluminense. Dois jogadores que chegaram à seleção principal.

Aquela seleção ainda contava com nomes da envergadura de Claudio Taffarel, goleiro do Brasil no tetra, os zagueiros André Cruz e Ricardo Rocha, além do talentoso meio-campista Valdo. Todos nomes relevantes no Brasil e também no exterior.

Se quisermos voltar até as conquistas da década de 1970, também encontramos jogadores de qualidade inquestionável. Carlos Gallo, presente na conquista em 1975, seria o arqueiro titular do Brasil na Copa do Mundo do México onze anos depois. Aquele time ainda tinha a qualidade de Edinho, ex-Fluminense, e Batista, meio-campista ídolo do Internacional. Juntos, esses três jogadores totalizaram mais de 100 jogos pelo Brasil.

Em 1963, vivíamos outros tempos. O futebol brasileiro era um celeiro infindável de craques e aquela seleção com idade olímpica revelaria dois jogadores que entram no rol dos maiores da história da seleção brasileira.

Carlos Alberto Torres dava seus primeiros passos como profissional com a camisa do Fluminense, enquanto Jairzinho começava a brilhar com a camisa do Botafogo. Os dois estiveram em campo no jogo que culminou com a medalha de ouro para o Brasil em empate contra a Argentina. Sete anos depois, um levantou a Jules Rimet e o outro foi o Furacão da Copa…

A história está aí para ser contada. Em algum tempo, Ronald, Marquinhos, Matheus Nascimento podem trilhar os passos de ídolos que, também um dia, eram desconhecidos ou apenas promessas. O resgate da seleção brasileira passa também por acreditar no futuro. E ele pode ser dourado.



Peneirabrasil

Somos uma Site Especializado na Divulgação de Peneiras de Futebol.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *