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Noite de Champions no Bernabéu: empate sublime entre Real e City e nada definido



Foi uma noite de Champions no Santiago Bernabéu. Com todos os detalhes de um jogaço: golaços, virada, reviravolta, e emoção até o fim. Os craques desfilaram no palco sagrado da Champions e o resultado foi um empate em 3 a 3 entre Real Madrid e Manchester City. 

Após o jogaço na capital espanhola, tudo ficou para ser decidido em Manchester. Sem favorito. Com a promessa de um novo jogaço, e muito drama na definição do semifinalista. 

Noite de Champions no Bernabéu

O jogo começou da pior forma possível para o Real Madrid. Logo no primeiro minuto, Tchouaméni cometeu falta, recebeu amarelo e foi suspenso do jogo da volta. Pior: Bernardo Silva aproveitou que Lunin só colocou um homem na barreira e surpreendeu o ucraniano. Bateu por fora da barreira, composta apenas por Vini. Lunin não chegou. 

O Real pareceu apavorado nos primeiros minutos. Aos cinco, Haaland quase abriu 2 a 0 ao receber de Gvardiol na área. O norueguês chutou rasteiro de canhota, e Lunin conseguiu fechar o gol. Na sobra, Grealish tentou finalização, mas acabou bloqueado pela defesa. 

Aos 11 minutos, o Real Madrid, pela primeira vez, trabalhou a bola por mais tempo. Colocou a cabeça no lugar. E mostrou sorte, como costuma ter nas noites de Champions, para voltar ao jogo. Camavinga trouxe bola da direita para o meio e arriscou de longe. Seria um chute defensável. Se não tivesse desviado em Grealish. Ortega ficou vendido no lance e viu a bola morrer no fundo da rede. 

O gigante da Champions acordou, e virou o jogo em dois minutos. Vinícius Júnior enfiou grande bola para Rodrygo partir em contra-ataque. O atacante primeiro foi na velocidade. Depois temporizou. E chutou rasteiro, mesmo com a marcação próxima. A bola desviou em Akanji, como no primeiro gol, e saiu de Ortega. Lentamente, morreu no fundo da rede. 2 a 1. É a magia do Santiago Bernabéu! 

Carlo Ancelotti posicionou Rodrygo e Vini muito próximos no campo. O primeiro, inclusive, era quem jogava mais aberto na esquerda, enquanto o segundo ficava um pouco mais por dentro. Os Merengues apostavam nas transições em velocidade para abrir 3 a 1. Em uma delas, Vini começou a jogada de letra para Rodrygo, que avançou e abriu para o compatriota. Já na área, Vini temporizou e ajeitou para Rodrygo, que não pegou tão bem na bola, mas ainda assim assustou Ortega. 

Eletrizante

O City, que pouco ameaçou Lunin na primeira parte depois do gol, voltou a ser mais incisivo no ataque na etapa final. Ameaçou primeiro em arremate para fora de Grealish, e depois em cabeçada perigosa de Rodri. O Real seguiu respondendo na velocidade. Bellingham e Vinícius assustaram Ortega em finalizações na área. O jogo era aberto. 

O empate dos Citizens saiu com um golaço. Bernardo fez a jogada na direita e deixou no meio com Stones, que por sua vez rolou para Phil Foden. O camisa 47 ajeitou para a canhota e acertou o ângulo de Lunin, que não chegaria nem se jogasse a luva: golaço! 

Gvardiol ficou com inveja. Minutos depois, buscou a reviravolta com outro golaço. O croata levou para a perna direita e acertou uma chapada no ângulo de Lunin. Mais uma vez, o goleiro não teve muito o que fazer. Se em dois minutos no primeiro tempo o Real virou, em cinco no segundo o City respondeu para retomar a dianteira. 

Ancelotti não esperou muito após o gol: colocou Brahim e Modric em campo. Pouco depois das alterações, Modric iniciou o ataque e abriu na canhota com Vini. O brasileiro mandou do outro lado para Valverde, que acertou um belíssimo chute de primeira para fazer a bola morrer no fundo da rede. Jogaço. 3 a 3. Poderia ter mais, mas parou por aí. Vai ter mais só em Manchester, no jogo da volta. 



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