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Neymar se lesiona, Brasil vai mal e perde para Uruguai em Montevidéu



Segue cambaleante o início da “Era Diniz” na seleção brasileira. Após um inesperado empate contra Venezuela na última semana, o Brasil visitou o Uruguai, em Montevidéu, voltou a jogar mal e, com direito a lesão grave de lesão, perdeu por 2 a 0.

Com o resultado, a Celeste Olímpica encerra um jejum de 22 anos sem vitórias contra o Brasil, chega a sete pontos e pula para vice-liderança das eliminatórias sul-americanas. Do outro lado, o selecionado canarinho, com os mesmos sete, cai para o terceiro posto.

Um chute, um gol (e Neymar fora)

O primeiro tempo muito prometeu e pouco entregou em Montevidéu. O Uruguai, como era de se esperar, adiantou suas linhas de marcação e tentou sufocar a saída de bola da seleção brasileira, que, na fase defensiva, até que se virou bem nas trocas de passe. Mas foi só.

Com a bola no ataque, o Brasil teve uma de suas piores exibições desde a chegada de Fernando Diniz. O selecionado canarinho, inclusive, foi ao intervalo sem conseguir uma finalização sequer, fator historicamente para lá de incomum…

Do outro lado, a Celeste Olímpica, de “Loco” Bielsa também teve um desempenho abaixo do esperado, com muitos erros nas tomadas de decisão, mas foi para o intervalo com um saldo melhor que o adversário.

Isso porque aos 42, na única construção lúcida da primeira etapa, Maximiliano Araújo foi lançado pela esquerda, se livrou da marcação de Marquinhos e cruzou na medida para Darwin Nuñez, que testou no contrapé de Ederson e fez: 1 a 0.

O que era ruim, ficou ainda pior para os brasileiros. Ainda antes do intervalo, Neymar sentiu o joelho após dividida, deixou o gramado em prantos e precisou ser substituído por Richarlison. Prejuízo em dobro para Diniz.

Brasil não reage e De La Cruz fecha conta

Na volta do intervalo, o panorama seguiu exatamente o mesmo. Sem apresentar melhor na construção das jogadas, o Brasil continuou previsível e facilitou (e muito) a vida da marcação do Uruguai, que tomou conta do meio campo e ditou a dinâmica da partida.

Em um único lapso de qualidade individual, o time brasileiro acertou o travessão uruguaio em cobrança de falta de Rodrygo, mas parou por aí. Pouco organizada, a seleção brasileira ofereceu espaços e viu a derrota ficar pior.

Aos 32, após arremesso lateral pela direita, Darwin Nuñez recebeu na área, girou com extrema facilidade para cima de Gabriel Magalhães e Casemiro e só arrumou para De La Cruz, que, livre na pequena área, só teve o trabalho de completar para as redes.

Com a vitória encaminhada, o Uruguai aproveitou a postura apática do Brasil para administrar a vantagem nos minutos finais e ainda encontrou tempo para ouvir um sonoro “olé” do seu torcedor para fechar a noite com chave de ouro: 2 a 0.



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