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Na Terra do Soccer | O final perfeito que foi roubado de Rapinoe



A Amrica do Norte a terra do Donuts, do Maple Syrup, do Poutine, de calor e frio extremo. Do basquete da NBA, do hockey da NHL, do baseball da MLB. E tambm a terra do soccer.

Uma das maiores carreiras do esporte acabou no fim de semana. Megan Rapinoe, uma das jogadoras mais marcantes a jogar o soccer em gramados norte-americanos, se despediu em lágrimas. Lágrimas de dor. O fim não foi o esperado: Rapinoe não conquistou, finalmente, a NWSL. Uma final que poderia ser épica, diante da ex-companheira de seleção Ali Krieger, terminou de forma trágica, com uma lesão logo no início do encontro. 

Pouco mais de 25 mil pessoas estiveram no Snapdragon Stadium no último sábado para acompanhar o duelo entre OL Reign e Gotham FC, com cara de final inesquecível. Afinal, duas lendas do soccer estavam, ali, se despedindo dos gramados. Mas o fim para Rapinoe foi antes do esperado. 

Com apenas dois minutos de jogo, Rapinoe arrancava ao ataque pelo Reign. Até escorregar e cair sozinha. Sem ninguém a encostar. Foi o último ato de uma carreira que marcou uma era. 

“Eu fique tipo, p… quem me chutou? Não foi ninguém, não tinha ninguém perto de mim”, lamentou Rapinoe na entrevista coletiva após a partida. 

“Tipo, eu rompi a p… do meu tendão com seis minutos do meu último jogo da carreira, literalmente na final do campeonato”, completou, com a honestidade de sempre. 

Duas vezes campeã do mundo, campeã olímpica, campeã francesa… Rapinoe terminou a carreira sem o título da NWSL. O Reign sentiu a saída da craque, e acabou derrotado por 2 a 1. 

“Uma das meninas do time adversário começou a chorar. Eu virei para a Yazmeen Ryan e falei para irmos até ela, porque ela parecia bem chateada. É difícil. Acho que afetou muito elas”, disse Midge Purce, MVP do duelo, com as assistências para os dois gols do Gotham. 

Ali Krieger, também bicampeão mundial, campeã da Champions e alemã, terminou a carreira com seu primeiro título da NWSL. Mas sentiu por não poder competir os 90 minutos com Rapinoe. 

“Você nunca sabe se vai ser seu último jogo, qual vai ser seu último momento, e acontecer isso com uma jogadora tão incrível, nesse momento…”, lamentou Krieger. 

No futebol, ou soccer, nem sempre o final é feliz. Já vimos isso inúmeras vezes. Nem as lendas são poupadas pelos Deuses do Futebol. Mas Rapinoe, pelas causas que batalhou fora do campo, e por tudo o que fez e conquistou nos gramados, não precisava de mais um título. Ela já está na história como uma das maiores do esporte. E deixa um legado imensurável para as novas gerações. 

“Saio muito orgulhosa e feliz de ter contribuído não apenas com o jogo, mas também com a era na qual joguei, sabendo que o jogo está em um lugar melhor agora”, finalizou. 



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