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Messi, Suárez e a missão de formar um novo dream team na MLS



A Amrica do Norte a terra do Donuts, do Maple Syrup, do Poutine, de calor e frio extremo. Do basquete da NBA, do hockey da NHL, do baseball da MLB. E tambm a terra do soccer.

Carlos Valderrama, Alessandro Nesta, Steven Gerrard, Frank Lampard, Zlatan Ibrahimovic, Wayne Rooney e Thierry Henry: o que esses craques têm em comum? Todos foram contratações bombásticas na Major League Soccer, mas nunca conquistaram o título da liga. Experiência que, certamente, Lionel Messi não quer viver…

La Pulga desembarcou em Miami ano passado e não conseguiu lutar contra a inevitável queda do Inter Miami na primeira fase da MLS. Mas o argentino terá, pelo menos, mais dois anos para correr atrás do principal título do futebol norte-americano e escrever uma história diferente com relação aos citados craques. 

A maior parte dos craques citados nem sequer alcançou uma final de conferência. Nesta, por exemplo, nem playoff jogou nos dois anos em que defendeu o Montreal Impact, que hoje mudou o nome para CF Montréal. Wayne Rooney também nunca nem chegou a uma final de conferência pelo D.C United. 

Thierry Henry teve passagem importante pela liga, de 135 jogos e 52 gols. E foi quem chegou mais longe entre os citados: a carreira de Henry acabou em 2014 no Gillette Stadium, com derrota na final da Conferência para o NE Revolution. O lendário atacante da seleção australiana Tim Cahill também fez parte daquele time, e foi mais uma estrela a passar pela MLS sem jogar uma final. 

Zlatan Ibrahimovic chegou a superar os 30 gols em uma temporada. Em 2019, marcou 31 gols pelo Los Angeles Galaxy, mas morreu na final da conferência naquele ano para o adversário da cidade, Los Angeles F.C, em uma rivalidade que estava apenas começando (o L.A FC era uma nova franquia). 

Foi justamente o Los Angeles Galaxy, que não deu um título a Ibra, que abriu uma exceção para duas estrelas internacionais serem campeãs: David Beckham e Robbie Keane levantaram a MLS em 2011 e 2012, em um dos times mais lendários da história da liga. Os astros internacionais atuavam ao lado do estadunidense London Donovan, considerado por muitos o maior jogador de futebol da história dos EUA. 

O L.A Galaxy superou nas duas finais o Houston Dynamo. Aquele time, comandado pelo lendário técnico da seleção estadunidense, Bruce Arena, carregava algumas similaridades com o Inter Miami de hoje em dia: era uma equipe na qual, no final do dia, as individualidades de seus três craques faziam toda a diferença.

Robbie Keane marcou nos dois jogos da final da conferência em 2012 e, também, na grande decisão da MLS daquele ano. Donovan, que também marcou na decisão de 2012, anotou o gol solitário do título em 2011, e também balançou as redes na final de conferência desse ano. 

Como o Inter Miami de 2024, o L.A Galaxy usou a maior parte do seu budget para reforçar o meio e o ataque. Tinha uma linha de frente poderosa, mas defensivamente sofreu em alguns momentos. Na campanha de 2012, se classificou aos playoffs com apenas a oitava melhor campanha, e sofreu gol em todas as fases do mata-mata. 

Na verdade, no cenário atual, com as regras financeiras e de montagem de elenco da liga, é difícil escapar desse problema: são poucos os times que se mantêm equilibrados em todos os setores. A forma de se montar um elenco, talvez, nem parta do equilíbrio: depende de qual craque sua franquia vai conseguir atrair. A partir dele, com sorte, monta-se um time o mais competitivo possível. 

Campeão na Los Angeles que reencontrou na abertura da liga, David Beckham conseguiu contornar as regras da MLS para ir um pouco além nessa temporada: Messi terá a companhia de Luisito Suárez no ataque; Busquets será companheiro do argentino Fernando Redondo no meio; e Jordi Alba jogará na lateral esquerda. O goleiro Drake Callender é um dos melhores da liga, embora ainda jogue apenas seus terceiro ano como profissional.

O Inter Miami, que perdeu o lateral da seleção estadunidense DeAndre Yedlin nesta segunda, pode ainda perder outras peças e se enfraquecer para se adequar às normas da MLS. Está longe de ser um time equilibrado, e a lentidão na transição defensiva expõe as falhas de uma equipe envelhecida em muitos setores. Mas nunca antes na liga, desde o trio de L.A, se viu uma equipe tão recheada de estrelas, que buscam superar a idade em uma temporada longa para terminar o ano com o título. 



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