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Matheus Cunha enfim mostra fome de gol para ressurgir na carreira



Poucos jogadores no mundo do futebol vivem um momento de alta tão grande quanto Matheus Cunha. Após temporadas frustrantes em sequência, o atacante enfim começa a mostrar ter uma veia goleadora para se colocar como um dos importantes jogadores da posição na liga mais competitiva do mundo. A cereja do bolo no que pode representar mesmo uma retomada importante na carreira foi o hat-trick contra o Chelsea, em pleno Stamford Bridge no último final de semana. 

Na temporada 2023/24, a sua segunda no Wolverhampton após atuar por seis meses na anterior, Matheus Cunhá já tem sua temporada mais artilheira como profissional por clubes. O atacante soma 11 gols em 27 jogos até aqui, acima dos 10 gols marcados em 33 partidas no Sion, da Suiça, em 2017/18. Para além disso, também contribuiu com 7 assistências. 

No entanto, apesar dos números tímidos do atacante de ainda 24 anos (importante pontuar), a análise não pode deixar de ser feita sob uma ótica essencial: Matheus Cunha nunca foi somente centroavante. Seja no RB Leipzig ou no Hertha Berlim, clubes em que se destacou na alemanha, o brasileiro se notabilizou por flutuar bastante e não ser o homem de referência na frente. 

Na temporada 2018/19, pelo RB Leipzig, que terminou com a terceira colocação do Campeonato Alemão e com o título da Copa da Alemanha, Matheus Cunha dividia o ataque com Timo Werner, o homem-gol daquela equipe e que acabou como destaque. Com altos e baixos, mas muito potencial, ele então foi vendido ao Hertha Berlim por 18 milhões de euros. 

No novo clube foram 39 jogos, com 13 gols e 6 assistências em uma temporada e meia. Mas também não era o centroavante, função que pertencia a Piatek. No clube, Matheus Cunha foi uma espécie de segundo-atacante, atuando por vezes como o camisa 10. Naquele mesmo ano, ele foi o homem de referência na seleção brasileira nas Olimpíadas de 2020. Ali sim foi bem na função e acabou contratado pelo Atlético de Madrid por 30 milhões de euros. 

A escolha de Matheus Cunha pelo Atlético de Madrid não pareceu acertada. A briga por uma vaga no ataque era grande com Suárez, Griezmann e Morata, entre outros, o que tornou o brasileiro reserva em uma equipe que também era pouco criativa. Na temporada 2021/22 foram 7 gols e 4 assistências, entre altos e baixos. Já nos seis meses seguintes, nada de bola na rede e saída por empréstimo para o Wolverhampton.

Matheus Cunha teve números tímidos na temporada passada pelo Wolves, mas conseguiu ser uma peça importante pára evitar o rebaixamento na Premier League. Chegou a atual temporada, comprado por 50 milhões de euros, e o brasileiro enfim assumiu o papel que lhe cabe, mostrando veia goleadora. Nas últimas 15 rodadas disputadas, ele marcou 8 gols e deu 5 assistências. Ou seja, 13 participações em gol. Sendo o cara mais avançado, mas também servindo os pontas. 

Ao mesmo tempo, Matheus Cunha terá muito em breve um novo desafio: conquistar a confiança do Brasil. Herói há quatro anos nas Olimpíadas, ele disputou 11 jogos pela seleção brasileira principal, mas não marcou gol. A vaga por uma camisa 9 está aberta e o temor popular é pela falta de confiança nas opções. O retrospecto recente de nomes como Richarlison, João Pedro ajudam a mudar isso. E Cunha não fica de fora. 



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