11 anos depois, o Borussia Dortmund está de volta à decisão da Liga dos Campeões. Nesta terça-feira, o time aurinegro foi até o Parque dos Príncipes para encarar o PSG e, mesmo precisando apenas de um empate, venceu por 1 a 0 (mesmo placar do jogo de ida), carimbando o passaporte para Wembley.
Com o resultado, o Dortmund emplaca 2 a 0 no placar agregado e conquista o direito de brigar por mais uma Orelhuda. O adversário sairá do vencedor de Real Madrid e Bayern, que se enfrentam nesta quarta-feira, no Bernabéu.
Ansiedade francesa x estratégia alemã
Com a necessidade de buscar o resultado, o Paris Saint-Germain adotou uma postura agressiva, ocupou o campo inimigo, mas foi atrapalhado pela própria ansiedade. Apesar de ter a bola no campo adversário na maior parte do tempo, o time parisiense pouco exigiu do goleiro Kobel.
Tanto que a melhor oportunidade dos franceses na primeira etapa surgiu de uma bola desviada da defesa aurinegra. Já na reta final, Mbappé iniciou jogada pela esquerda, levantou a cabeça e entregou para Ruiz, que arriscou de fora. A bola explodiu em Schotterbeck e quase entrou na meta alemã.
Do outro lado, o Borussia Dortmund se postou na defesa, fechou bem os espaços e concentrou suas ações nos contra-ataques. A estratégia funcionou e os alemães foram mais perigosos até a ida para o intervalo.
Aos 18, Fullkrug recebeu na área, fez bem o pivô e rolou para Ryerson, que bateu na rede, mas pelo lado de fora. Pouco depois, Adeyemi
Hummels e “trave aurinegra” garantem Dortmund na decisão
No início do segundo tempo, o PSG voltou a acelerar o ritmo e flertou com o primeiro gol logo aos dois minutos, quando Zaire-Emery apareceu livre para finalizar na segunda trave, mas carimbou o poste. Incrível.
O incrível gol perdido, inclusive, custou caro. Três minutos depois, após cobrança de escanteio da esquerda, Hummels apareceu livre nas costas de Marquinhos e testou no cantinho, sem chances para o Donnarumma.
Como era de se esperar, o time da casa se lançou ao ataque, montou uma verdadeira blitz na área alemã, mas acabou parando em um adversário incomum: a trave. Além de Zaire-Emery, Nuno Mendes, Mbappé e Vitinha também tiveram grandes oportunidades e acertaram o poste.
Na base do abafa, o time comandado por Luis Enrique ainda tentou esboçar uma reação, mas o Dortmund fechou bem os espaços e garantiu o retorno à decisão de Champions League, mais de uma década depois…
