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Herói da Jordânia fez história na Europa e rejeita apelido de 'Messi Jordaniano'



A Jordânia se tornou nesta terça-feira, 6, a primeira finalista da Copa da Ásia 2024. Mais do que isso, chegou pela primeira vez na sua história a fase derradeira em busca do título. O dia histórico contou com uma vitória por 2 a 0 diante da Coreia do Sul, e um dos heróis foi o atacante Moussa Al-Tamari, autor do segundo e belo gol. Único jogador da seleção a atuar na Europa, ele pode se orgulhar de alguns feitos. 

Moussa Al-Tamari nasceu em Amã e começou sua carreira no Shabab Al Ordon, da Jordânia. Seguiu no seu país para defender o Al Jazeera e se destacou com 18 gols em 32 jogos. O ponta canhoto rumou para o Apoel, do Chipre, clube que ficou por duas temporadas e meia e marcou 13 gols. Mostrou maior potencial na Bélgica, pelo OH Leuven, onde se destacou pela capacidade de desequilibrar com dribles. 

Nesta temporada, Moussa Al-Tamari chegou sem custos ao Montpellier e teve um início arrasador, com três gols marcados nos seus três primeiros jogos. Agora já soma 16 jogos e não voltou a balançar as redes. Ele tem contrato com o clube francês até junho de 2026. 

Al-Tamari conseguiu um feito histórico nessa temporada. Ele foi primeiro jogador jordaniano a jogar e marcar gol em um das grandes cinco ligas europeias. Apesar de ter deixado de marcar gols com frequência, ele segue como titular do Montpellier, entrando no decorrer da partida somente uma vez na temporada. 

“Uma força e uma fonte de orgulho, obviamente! Mas ser o primeiro jordaniano a jogar em França não é um fim em si mesmo, preciso de mais. Agora tenho de mostrar que sou capaz de jogar a este nível”, falou o atacante em entrevista à Ligue 1.

“Gosto de jogar um contra um, driblo bem, gosto Sou rápido com a bola nos pés… Mas também gosto muito de combinar, de fazer tabelinhas e de jogar bem em equipe. Não pense que só jogo do meu lado. Às vezes ajudei no ataque, mas jogo pelo lado. Depois disso, como na Bélgica, posso começar pela direita e voltar para o meio. Mas farei o que o treinador me pedir, o que for mais útil para a equipe”, afirmou na mesma entrevista. 

Por causa das suas características de drible e por atuar próximo da ponta direita e ser canhoto, ele passou a ser chamado de ‘Messi Jordaniano’ enquanto atuava no Chipre. No entanto, o atacante rejeita o apelido. 

“Sei que algumas pessoas me chamam assim, mas não gosto do apelido. Eles inventaram esse apelido em Chipre. Os torcedores de lá são um pouco malucos. Mas como dei tudo em campo e fiz tantos gols, a torcida me adorou e inventou uma música que me referia como o Messi jordaniano! No final, a época correu muito bem, pois fomos campeões e fui eleito o melhor jogador do campeonato cipriota”, disse aos risos à Ligue 1, afirmando sentir falta do Apoel. 

Pela seleção da Jordânia, Al-Tamari já é figurinha carimbada, com 66 jogos e 16 gols. Ele esteve no grupo e balançou a rede já na Copa da Ásia de 2019. Na competição continental deste ano, ele é um dos destaques dos finalistas, com 3 gols e 1 assistência em 5 jogos. Agora, espera o duelo entre Irã e Catar para saber contra quem será a grande final. 



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