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Há quatro anos na Ásia, Willian Lira vê semelhanças com Brasil e desponta na artilharia da Tailândia



Das ligas badaladas aos campeonatos alternativos, o futebol asiático segue sendo um mercado atraente para jogadores brasileiros. Há quatro temporadas no Oriente, Willian Lira está acostumado com os hábitos de vida e adaptado ao estilo de jogo. Aos 30 anos, o atacante desembarcou no seu quarto país diferente no continente e vive sua temporada mais efetiva da carreira.

Willian chegou ao Chonburi, da Tailândia, em agosto de 2023 e adaptou-se rapidamente à nova casa. Os dois gols na estreia embalaram a temporada mais artilheira do atacante. Em 20 jogos, o brasileiro balançou as redes 13 vezes, além de colaborar com duas assistências. Com mais um gol marcado no último domingo (03), Willian alcançou o topo da artilharia na Liga Tailandesa.

“É um dos melhores momentos da minha carreira. Eu e minha família tivemos uma adaptação rápida e isso ajudou bastante. O clima e o jeito das pessoas são parecidos com o Brasil e isso colaborou muito”, explicou o atacante em entrevista exclusiva a oGol.

Depois de passar por Indonésia, Japão e Malásia, Willian revelou ter aceitado a proposta para atuar na Tailândia após receber boas recomendações de companheiros brasileiros, que já passaram pela liga local. O atacante do Chonburi enxerga algumas semelhanças entre o país asiático e o Brasil.

O clima tropical é um fator importante na rápida adaptação. Além disso, o jogador destacou o equilíbrio técnico entre os clubes da primeira divisão, aumentando a competitividade do campeonato, e o estilo de jogo veloz como característica, que se assemelham ao futebol nacional.

“Aqui na Tailândia e também na passagem anterior no Japão foi onde encontrei as maiores semelhanças com o Brasil. Acredito que seja também pelo fato de muitos jogadores brasileiros que passaram por aqui. E com isso os clubes começam a pegar os jeitos culturais e a forma de jogar deste atletas”, completou.

Além de Willian Lira, Murilo, ex-Chapecoense, e Caion, ex-Juventude e Paysandu, também integram o grupo do Chonburi. Nesta temporada, 34 jogadores brasileiros disputam a Liga Tailandesa, marcando presença em todos os 16 clubes da primeira divisão.

A forte presença de brasileiros no país ajuda no entrosamento com os atletas locais, mas eleva o nível de cobrança por parte dos torcedores. Willian ressalta que o futebol asiático, em geral, tem uma impressão positiva dos jogadores canarinhos.

“Sofremos bastante pressão pelo fato de sermos estrangeiros. A boa passagem de outros brasileiros por aqui acaba elevando a régua de expectativa. Então quando chega um jogador novo acaba recebendo uma cobrança maior por gols e boas atuações”, contou o atacante.

Atualmente, o Chonburi luta na parte debaixo da tabela e a fase artilheira do atacante brasileiro está mantendo o clube fora da zona de rebaixamento. Os Tubarões ocupam a 13ª posição na tabela, uma acima do Z3, e os 13 gols marcados por Willian representam mais da metade das 25 bolas nas redes da equipe.

Acostumado à mercados alternativo, Willian, que já passou também por Bolívia e Macedônia do Norte, vive sua temporada mais efetiva da carreira. Até então a melhor marca alcançada pelo atacante havia sido no Japão pelo Ventforet Kofu, quando anotou nove gols, por duas temporadas consecutivas. Se sentindo em casa no futebol asiático, o jogador nascido em Altamira, no Pará, tenta fazer história na Tailândia.



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