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Guiné Equatorial vence Bissau e se recupera em grupo complicado na Copa Africana



A necessidade de se recuperar era imperativa, para evitar uma eliminação precoce na Copa Africana de Nações. E a recuperação veio em grande estilo: a Guiné Equatorial não teve dificuldades para atropelar a Guiné-Bissau, numa vitória que ficou por 4 a 2, mas poderia até ter sido de goleada.

Com os três pontos, a Guiné Equatorial passa a dividir, pelo menos temporariamente, a ponta do Grupo A da Copa Africana. A seleção está empatada com a anfitriã, Costa do Marfim, que entra em campo ainda nesta quinta-feira (18) em um jogo difícil com a Nigéria. Na CAN, além dos dois primeiros colocados de cada grupo, quatro dos seis melhores terceiros colocados também vão ao mata-mata.

A vitória

A vitória da Guiné Equatorial foi guiada, do início ao fim, pelo camisa 10 Emilio Nsue. Nsue teve breve passagem na Premier League e jogou também no Mallorca, é lateral direito de origem, mas na seleção joga como referência no ataque da Guiné Equatorial.

O poderio ofensivo de Nsue, que atualmente joga na terceira divisão espanhola, foi apresentado logo aos 20 minutos de jogo. O camisa 10 recebeu passe por elevação de Pablo Ganet, passou fácil pela marcação e, frente a frente com o goleiro Djoco, não desperdiçou, 1 a 0.

Ainda no primeiro tempo, a Guiné-Bissau conseguiu chegar ao empate em um gol contra. O lance foi trabalhado no meio de campo, bola cruzada para o lado direito do ataque, passe rasteiro na pequena área, bola dividida entre ataque e defesa, e na confusão Esteban Orozco guardou contra o próprio patrimônio, 1 a 1. Antes do jogo seguir para o intervalo, ainda houve muita reclamação da Guiné Equatorial por um pênalti não marcado pela arbitragem, mesmo após sugestão de revisão pelo VAR.

No segundo tempo, a bola mal começou a rolar e a Guiné Equatorial conseguiu retomar a frente do placar. O goleiro Jesús Owono deu um chutão, a bola atravessou todo o campo e chegou na meia-lua. Josete Miranda nem dominou e bateu de primeira, pegando Djoco adiantado para marcar, 2 a 1.

Aí foi a vez de Nsue retomar seu show particular. O camisa 10 recebeu um cruzamento da esquerda de Basilio Owono, a bola passou por toda a área, Djoco falhou, e Nsue apareceu como oportunista, só esticou a perna e guardou no gol vazio, 3 a 1. O jogador ainda chegou ao terceiro gol na partida aos 20 minutos da etapa final, após receber passe milimétrico entre a defesa de Guiné-Bissau, driblar o goleiro adversário e marcar, 4 a 1 – este foi o primeiro hat-trick da Guiné Equatorial na história da Copa Africana, que não via um hat-trick de qualquer seleção desde 2008.

Antes do apito final, já nos acréscimos, a Guiné-Bissau conseguiu diminuir o prejuízo com Zé Turbo, que aproveitou a linha de impedimento da Guiné Equatorial para marcar, mas não fez diferença. Vitória para a Guiné Equatorial.



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