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Fracasso indica fim da Geração de Ouro, e EUA buscam escrever nova página com Hayes



A Amrica do Norte a terra do Donuts, do Maple Syrup, do Poutine, de calor e frio extremo. Do basquete da NBA, do hockey da NHL, do baseball da MLB. E tambm a terra do soccer.

A seleção estadunidense de futebol escolheu, recentemente, a nova comandante do time feminino: a vitoriosa Emma Hayes, de campanhas marcantes na Inglaterra com o Chelsea. O grande objetivo, apesar de ainda seguir em Londres e de só assumir, de fato, nas vésperas da Olimpíada de Paris, não é nem a medalha de ouro na capital francesa. A grande meta da nova comissão técnica é comandar uma renovação necessária, em meio a uma passagem de bastão geracional. 

A convocação recente para um período de treinos foi feita em conjunto entre a técnica interina Twila Kilgore e Emma Hayes. Lendas como Alex Morgan, Becky Sauerbrunn e Kelley O´Hara, bicampeãs mundiais e olímpicas pelo país, deram lugar a jovens como Jenna Nighswonger (22), revelação da temporada estadunidense pelo Gotham FC, e Korbin Albert (20), que deixou a universidade de Notre Dame para se juntar ao Paris Saint-Germain na França. 

Hayes conhece bem o trabalho na formação de talentos na América do Norte: foi nos Estados Unidos que iniciou carreira, e trabalhou em projetos de base de clubes e da federação.

O choque geracional fica menos impactante com a presença de nomes como Lindsey Horan e Rose Lavelle, que já beiram os 30 anos e devem acrescentar experiência ao time. Outro fato relevante é que algumas lendas ainda devem estar com o time em Paris no ano que vem, como confirma Twila. 

“Tenho confiança que tanto eu quanto Emma conhecemos as jogadoras que não foram chamadas e sabemos da capacidade delas e do valor delas”, garantiu. 

Fracasso acelera renovação

A necessidade de uma renovação na seleção estadunidense ficou clara com a campanha na última Copa do Mundo. O país, campeão das últimas duas edições anteriores e que, na pior das hipóteses, havia chegado pelo menos na semifinal em TODAS as edições, acabou eliminado nas oitavas de final neste ano, caindo para a Suécia, nos pênaltis.

Os Estados Unidos em Copas: 

1995 – terceira colocada
1999 – campeã
2003 – terceira colocada
2007 – terceira colocada
2011 – vice-campeã
2015 – campeã
2019 – campeã
2023 – OITAVAS DE FINAL

Na pior campanha da história das estadunidenses, o time venceu apenas uma partida, por 3 a 0, sobre o Vietnã. Depois, empate contra a Holanda (1 a 1) e 0 a 0 diante de Portugal e Suécia, o último que resultou em eliminação nos pênaltis. A campanha de apenas quatro gols marcados é a pior, também, em termos ofensivos. Até então, o menor registros de gols em uma edição havia sido em 2007, com 12 gols. 

Alex Morgan, que havia marcado em todas as competições internacionais que havia disputado anteriormente, e que soma mais de 100 gols pela seleção, passou em branco no Mundial disputado na Oceania. 

O campo falou, exigiu uma reformulação e abriu o espaço para que outras histórias comecem a ser escritas. O trabalho de Hayes no comando dos Estados Unidos marca uma página em branco na história do país. Com novos personagens prontos para assumir o protagonismo das lendas do passado. 



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