Com o DNA puro de uma noite de Premier League, Chelsea e Manchester United protagonizaram um jogo épico, nesta quinta-feira, em Stamford Bridge. Com a bola rolando, o time da casa mostrou serviço no início, abriu 2 a 0, mas viu o United reagir e emplacar uma imponente virada. Sem entregarem os pontos, porém, os Blues se lançaram ao ataque e, com o brilho de Palmer nos acréscimos, buscaram a virada novamente. Inacreditável: 4 a 3.
Duas vezes lá, duas vezes cá (jogaço)
Agressivo nos primeiros minutos, o Chelsea não demorou para abrir o placar em Stamford Bridge. Ainda antes dos quatro, após bobeada de Mainoo, Malo Gusto disparou pela direita e cruzou para trás. A bola desviou em Varane e se ofereceu para Gallagher, que, de primeira, colocou no canto, sem chances para Onana.
O United, por sua vez, não se intimidou com o gol sofrido, foi para cima em busca do gol de empate, mas deu espaços na defesa e sofreu novo golpe. Aos 18, Cucurella foi lançado pela esquerda, invadiu a área e foi derrubado por Antony. Pênalti. Na cobrança, Cole Palmer bateu firme e ampliou a vantagem londrina.
O time de Mauricio Pochettino ainda teve mais uma grande chance para disparar no placar com Enzo Fernández, mas não aproveitou. Custou caro. Sem entregar os pontos, o Manchester United continuou brigando no ataque e descontou com Garnacho. Aos 34, após bobeada monstra de Caicedo, o atacante dos Red Devils aproveitou o presente, avançou até a área e tocou na saída de Petrovic.
E não parou por aí. Embalado, o United aumentou o ritmo e foi buscar o empate três minutos depois. Após bela inversão de Antony da direita, Garnacho ajeitou para Dalot, que cruzou na medida para Bruno Fernandes. Nas costas da marcação, o português testou firme no contrapé do goleiro e deixou tudo igual: 2 a 2 em um primeiro tempo eletrizante em Londres.
Viradas, emoção no fim e vitória épica dos Blues
Na volta do intervalo, o jogo não mudou de panorama e seguiu em ritmo alucinante. Aos dez, Disasi cochilou na defesa e entregou a bola nos pés de Hojlund, que disparou pela direita, invadiu a área, mas foi travado na “hora h”.
A resposta londrina foi imediata. Após boa troca de passes pela direita, Palmer recebeu no bico da grande área, clareou para o chute e soltou uma bomba. Atento, Onana fez uma defesaça e mandou para a bola para escanteio.
A trocação franca se manteve e abriu espaço para o brilho de Antony. Aos 22, o brasileiro recebeu de Rashford pela direita, avançou e, com um passe milimétrico (de três dedos) acionou Garnacho, que, de cabeça, desviou para o fundo das redes.
Na frente do marcador, o time de Ten Hag colocou a bola no chão e passou a valorizar a posse, fazendo o tempo passar em Londres. Nos acréscimos, porém, quando a vitória dos visitantes parecia encaminhada, o Chelsea ressurgiu das cinzas para buscar um resultado épico.
Aos 97, na base do abafa, Madueke invadiu a área pela direita e recebeu a carga de Dalot, que todo atrapalhado, cometeu pênalti. Na cobrança, Palmer foi para bola outra vez e voltou a superar Onana, deixando tudo igual.
Pensa que acabou? Nada disso! Embalado pelo empate, o Chelsea aproveitou apagão do United e no último lance da partida foi buscar uma virada inacreditável. Aos 101 minutos, Palmer recebeu cobrança de escanteio rasteira pela direita, clareou para perna canhota e bateu firme. A bola desviou em McTominay no meio do caminho e morreu no fundo do gol. Incrível: hat-trick do camisa 20, 4 a 3 no placar e vitória dos Blues.
