A passagem de Anwar El-Ghazi pelo Mainz, afinal, não chegou ao fim. Contratado em setembro pelo clube, o atacante holandês havia sido afastado após um polêmico apoio à Palestina em meio ao conflito com Israel. A rescisão contratual era apontada como certa até a última semana, mas houve uma reviravolta.
Em nota, o Mainz havia justificado o afastamento do jogador por um comentário “intolerável” nas redes sociais sobre o conflito no Oriente Médio. “Do rio até o mar, a Palestina será livre”, esta foi a polêmica publicação do jogador. O entendimento é de que a frase, além de prestar apoio à Palestina, também oprime a existência do Estado de Israel.
“Desde então, em diversas conversas com a diretoria do clube, El Ghazi se distanciou de sua postagem em seu Instagram, que ele mesmo excluiu após poucos minutos. Ele lamentou a publicação e o impacto negativo, principalmente para todo o clube.
Neste contexto, El Ghazi também se distanciou claramente de atos terroristas como os do Hamas, que levaram a uma nova escalada de violência no Médio Oriente há duas semanas. Ele enfatizou a sua simpatia pelas vítimas deste ataque, bem como por todas as vítimas deste conflito. Ele deixou claro que não questionava o direito de existência de Israel”, diz trecho da nota do Mainz, que pode ser lida na íntegra, em alemão, aqui.
A publicação de El Ghazi causou ainda mais polêmica dentro do Mainz pelas raízes do clube. Um dos fundadores é Eugen Salomon, que era judeu.
Anwar El-Ghazi, de 28 anos, é cria do Ajax e tem passagens por Lille, Everton e PSV. O maior sucesso do atacante foi nos tempos de Aston Villa. Até aqui, pelo Mainz, o jogador fez somente três jogos, todos como reserva. Agora, reintegrado, ele poderá retomar sua história no clube,
Anwar El-Ghazi
