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Dois grandes fora das quartas? Fato nunca aconteceu no atual formato do Paulistão



Se a primeira fase do Campeonato Paulista acabasse hoje, Corinthians e São Paulo, que tem um jogo disputado a menos, estariam fora dos oito melhores da disputa. Além do desempenho propriamente dito das duas equipes, o tão criticado regulamento do certame também colabora para isso.

Neste momento, a classificação do Grupo C conta com Red Bull Bragantino no topo, com 15 pontos, seguido por Mirassol, com 14, Inter de Limeira, com 13, e o Corinthians é o lanterna, com 10. A equipe de Limeira tem um duelo disputado a menos.

Já no Grupo D, a situação atual é de Grêmio Novorizontino e São Bernardo no topo, ambos com 15 pontos, seguidos pelo São Paulo, que tem 14 e um jogo a menos, e o Botafogo, que totaliza apenas oito pontos ganhos.

Com um formato de classificação onde apenas os dois primeiros de cada grupo avançam, e não se enfrentam entre si, algumas distorções são inevitáveis. Por exemplo na Chave A, do já classificado Santos. O Peixe lidera, com 19 pontos, enquanto a Portuguesa seria a segunda classificada, com apenas sete pontos. Ituano e Santo André somam, respectivamente, seis e quatro pontos ganhos, mas já têm um jogo a mais em relação à lusa.

O regulamento do Paulistão causou uma montanha-russa de sentimentos na torcida em 2023. O Grupo C viu o Timão descolar na ponta, enquanto Ituano, São Bento e Ferroviária brigavam, tanto para avançar, quanto contra o rebaixamento. O Ituano conseguiu sobreviver, eliminou o próprio Corinthians nas quartas, e parou nas semifinais diante do Palmeiras.

Feito negativo?

O atual formato do Campeonato Paulista, com os dois melhores de cada grupo avançando às quartas de final, teve início há quase uma década em meia, no ano de 2011. Até hoje, nunca dois dois grandes ficaram de fora do mata-mata.

Em 2014, o Corinthians foi o primeiro do quarteto de ferro de São Paulo a não figurar nas quartas. O Timão somou 24 pontos em 15 jogos e viu o Botafogo de Ribeirão e o Ituano seguirem em frente pelo Grupo B.

Depois disso, foram precisos sete anos até que um gigante não figurasse entre os oito melhores do estadual. O Santos engatou uma sequência negativa e não conseguiu se classificar em 2021, 2022 e 2023, dando lugar ao Red Bull Bragantino, que se assumiu como a quarta força do Estado. A queda para a segunda divisão no Brasileiro acabou por ser sintomática.



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