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Diniz disseca 4-2-4, projeta um time mais 'agressivo' e 'equilibrado'



A última entrevista de Fernando Diniz antes do clássico contra a Argentina deixou claro, para quem ainda não tinha claro, a forma como o técnico vê o futebol. A forma pela qual Diniz enxerga um futuro sustentável para o futebol brasileiro. E, claro, esboçou o time que irá entrar em campo contra os argentinos nesta terça-feira, às 21h30, no Maracanã. 

Mais uma vez, a seleção brasileira vai atuar no 4-2-4, com Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; André e Bruno Guimarães; Raphinha, Rodrygo, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli. 

O esquema, como lembra Diniz, não é nenhuma novidade para o Brasil. Com Tite, a seleção já apresentou tal variação tática, inclusive na Copa do Mundo. 

“O Brasil na Copa do Mundo jogou com uma formação parecida. O Neymar, que também é atacante, dois pontas abertos, um centroavante, e o Paquetá, com característica mais ofensiva até do que o Bruno Guimarães”, começou a lembrar Diniz. 

“Tratam o quarteto como uma coisa inovadora, coisa que não é. O que muda é que tem um novo jeito de jogar, com mais agressividade, e a equipe vai se adaptando, isso leva um pouco de tempo”, explicou. 

Diniz disse não acreditar que o time ficaria mais “protegido” com mais um meia ou volante. O técnico fez questão de deixar clara a forma como enxerga o futebol. 

“A minha maneira de pensar o futebol não é departamentalizando o jogo: a defesa fica atrás, o meio de campo fica no meio, e o ataque fica na frente. É um jeito muito mais orgânico, mais junto, todos os jogadores têm que jogar de maneira coesa para a coisa funcionar de maneira efetiva”, ressaltou. 

Além de um time mais “agressivo”, Diniz buscou ao longo dos últimos treinos uma equipe mais equilibrada. “Todo mundo quer que ataque e defenda bem na mesma proporção. Espero um time mais equilibrado, sem perder efetividade e poder de criação que a gente teve”, projetou. 



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