Como diz o chavão, o mundo da bola gira muito rápido. Prova disso é o Viktoria Plzen, que foi de saco de pancadas a destaque no espaço de uma temporada.
Depois do título da Liga Tcheca em 2021/22, o Plzen ganhou a oportunidade de disputar os playoffs da edição seguinte da Liga dos Campeões. O caminho não era dos mais fáceis, sendo preciso vencer três duelos eliminatórios para atingir a fase de grupos do torneio.
O Viktoria passou com direito a 7 a 1 no placar agregado pelo HJK, da Finlândia, depois eliminou o Sheriff, da Molvádia, e, por fim, pelo Qarabag para assegurar uma vaga na Champions de 2022/23.
A alegria pela quarta participação da equipe na história da principal competição da Europa deu lugar ao desalento. As bolinhas não foram Simgenerosas com o Plzen que ganhou as companhias nada amistosas de Bayern de Munique, Internazionale e Barcelona no Grupo C.
Pela estreia, justamente diante dos catalães, o placar de 5 a 1 deu mostras de que a vida do Viktoria Plzen seria conturbada na Liga dos Campeões. Foram seis derrotas em seis jogos e zero pontos somados. A derrota diante da Inter, por 2 a 0, foi o melhor momento para a equipe que marcou apenas cinco gols e sofreu 24 – média de quatro gols sofridos/jogo.
Pisando fundo
Depois da campanha do título, o Plzen fechou a última edição do Campeonato Tcheco no terceiro posto. Dessa vez, a colocação rendeu uma disputa de playoff com menos pompa, o da Conference League, a terceira competição em nível de importância na Europa.
Sem problemas, a equipe passou por KF Drita, da Kosovo, Gzira United, de Malta, e Tobol, do Cazaquistão, para integrar a mesma chave C, aquela que rendeu tanto dessabor na Champions.
Desta vez, porém, o Viktoria Plzen descobriu o caminho das vitórias. Com a melhor defesa da fase de grupos da Conference League, o Plzen foi irretocável e somou 18 pontos em 18 pontos possíveis. O tradicional Dinamo de Zagreb avançou com a metade dos pontos e Astana e KF Ballkani somaram quatro pontos cada.
Como se fosse um automóvel, a equipe tcheca mostrou sua versão turbinada e foi de 0 a 100% de aproveitamento no espaço de um ano. O mundo da bola, de fato, gira.
