O Flamengo é mais uma vez campeão da Supercopa do Brasil. Neste domingo, em Belém, em decisão inédita contra o Botafogo, o Rubro-Negro superou as fortes chuvas (que paralisaram o jogo), o rival, e contou com uma atuação inspirada de Bruno Henrique para vencer por 3 a 1 e fazer a festa no Mangueirão.
Maior campeão da história da Supercopa, o Fla agora soma três conquistas da competição na história. Além de 2025, o clube carioca também venceu em 2020 e 2021.
Temporal, interrupção e muito Bruno Henrique
Debaixo de muita chuva, Flamengo e Botafogo protagonizaram um primeiro intenso em Belém. Logo aos dez minutos, o Rubro-Negro, que adotou uma postura agressiva e adiantou suas linhas de marcação, foi premiado. Após boa combinação entre De La Cruz e Gerson, Bruno Henrique recebeu na área e foi derrubado por Lucas Halter. Pênalti. Na cobrança, o próprio BH foi para bola e fez: 1 a 0.
Minutos depois, o temporal ganhou corpo, o gramado foi ficando pesado e a arbitragem, com a concordância dos capitães das duas equipes, optou pela interrupção da partida, que ficou paralisada por cerca de uma hora e 20 minutos.
Já com o melhor funcionamento da drenagem do gramado do Estádio Olímpico, o jogo retornou com o mesmo panorama. Dono do jogo, o Fla seguiu com facilidade para criar espaços na defesa alvinegra e chegou ao segundo gol. Após boa reposição de Rossi, Plata escorou de cabeça e entregou para Michael. O Robôzinho acelerou pelo meio e deixou na boa para Bruno Henrique (sempre ele), que, de primeira, acertou um chute na gaveta e ampliou: 2 a 0.
Sem tirar o pé do acelerador, o time comandado por Filipe Luís poderia ter ido para o intervalo com uma vantagem ainda maior. Em mais uma linda jogada do protagonista Bruno Henrique pela esquerda, Gerson recebeu na área, mas não pegou bem na bola e parou em boa defesa de John.
Do outro lado, o Botafogo demorou para entrar nos trilhos, mas deu indícios de melhora no terço final do primeiro tempo e assustou em uma cobrança de falta da intermediária de Alex Telles, que saiu com perigo à esquerda do gol de Rossi.
Fla administra e Luiz Araújo sacramenta a festa
Com a vantagem “confortável” no placar, o Flamengo recuou um pouco suas linhas de marcação, mas continuou explorando os erros do Botafogo na construção das jogadas. Logo aos quatro, após bobeada de Lucas Halter, Michael disparou e rolou na boa para Michael, que bateu firme e parou em John.
O Botafogo bem que se esforçou, mas seguiu sem encontrar brechas para uma reação. “Implacável” na intensidade, o Rubro-Negro não abriu mão do ataque e continuou criando chances. Aos 19, Michael recebeu de Alex Sandro, soltou uma bomba de três dedos e quase fez um golaço. A bola saiu por pouco.
A resposta alvinegra, assim como no primeiro tempo, surgiu através de jogadas pouco trabalhadas. Aos 32, Alex Telles fez a jogada sozinho, arrumou para perna canhota e soltou uma bomba, que desviou nos dedos de Agustín Rossi e explodiu no travessão.
Na tentativa de voltar para o jogo, o Glorioso acabou sofrendo mais uma vez com os erros individuais. Aos 37, Lucas Halter (que viveu um dia para esquecer) deixou a bola escapar no domínio e foi desarmado por Luiz Araújo, que invadiu a área e deu uma cavadinha na saída de John: 3 a 0. Minutos depois, Patrick de Paula ainda descontou com finalização na área, mas era tarde demais. Fim de papo e festa rubro-negra no Mangueirão.