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Brighton, o novo conto de fadas inglês



Stephen Gillett, Richard Cole e Alex Lawes adicionam um pouco de “Molho Ingls” para oGol. A coluna dedicada ao futebol ingls – seja no cenrio de clubes ou seleo. Do “Dog and Duck” a Wembley, de Gazza a Wazza, o Playmaker pretende trazer-lhe novos ngulos sobre as histrias que importam.

A ascensão contínua do Brighton & Hove Albion é uma história muito bem documentada, mas que merece ser falada repetidas vezes.

Os Seagulls estavam à beira de fechar as portas em 1997 e ficaram sem casa por 14 temporadas, jogando principalmente no Withdean Stadium, antes de chegarem à terceira divisão em 2011 e se mudarem para o Falmer, agora AMEX Stadium.

Desde a aquisição do Brighton pelo torcedor, empresário e apostador profissional, Tony Bloom, o clube subiu da terceira divisão para as competições europeias pela primeira vez na história.

Na última semana, o Brighton derrotou o tetracampeão europeu Ajax por 2 a 0, na costa sul da Inglaterra, com gols vindos de um atacante brasileiro de £30 milhões e um emprestado do time principal do Barcelona; dois jogadores e contratações que teriam parecido absolutamente ridículas e fantasiosas há apenas alguns anos, quando o time se encontrava estagnado entre a terceira e a quarta divisão do futebol inglês.

Essa vitória, depois de uma derrota em casa para o AEK Atenas e de um empate com o Olympique de Marseille, no Stade Velodrome, foi a primeira em todos os tempos nas competições europeias.

Uma operação inteligente fora do campo significa que há uma fonte infinita de talentos de nível top mundial no time principal dos Seagulls, ao mesmo tempo que lucros exorbitantes são obtidos com vendas de jogadores a cada verão.

Apenas no ano civil de 2023, o Brighton vendeu nomes como Moisés Caicedo, Alexis Mac Allister, Robert Sánchez e Leandro Trossard com rendimentos de £165 milhões.

Depois de já se estabelecer como uma equipe de primeira divisão em seu sexto ano no futebol da Premier League, o Albion continuou sua evolução e desenvolvimento através do pragmatismo e foco em resultados de Chris Hughton até Graham Potter, expandindo suas capacidades táticas e técnicas, seguido pela ruidosa empolgação e eficácia de Roberto De Zerbi.

O desafio para qualquer clube é continuar avançando e os Seagulls podem nem sempre estar em alta. Porém, neste momento, passo a passo, eles estão na conversa para serem o clube mais bem administrado no mundo do futebol – uma história que se originou de forma tão simples é motivo de orgulho e dá esperança a todos os que estão na pirâmide do futebol inglês de que eles podem ser os próximos.

O teto do Brighton é simplesmente desconhecido, e potencialmente alto. Assim como o de seus atletas – sejam aqueles que chegam prontos para o time principal, ou os que precisam de um período de adaptação.

Nenhum clube conseguiu o sucesso que eles conseguiram, ao menos da maneira que conseguiram. O Brighton continua a surpreender e a deixar um marco na história, com potencial para se transformar em um clube icônico.

É um conto de fadas moderno, uma inspiração e, francamente, o tipo de história que leva o amor pelo jogo até as pessoas.

Texto por: Alex Lawes



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