Foi muito mais sofrido que o esperado, mas o Brasil garantiu seu lugar nas quartas de final da Copa do Mundo sub-20 de futebol feminino. Na noite desta quarta-feira, em solo colombiano, a seleção brasileira encarou Camarões, sofreu para empatar no tempo regulamentar e, com gols de Dudinha, buscou a vitória na prorrogação: 3 a 1.
Com o resultado, o time comandado por Rosana Augusto sobe mais um degrau no Mundial e agora aguarda o vencedor de Coreia do Norte e Áustria para conhecer seu próximo adversário.
Após empate, Dudinha resolve na prorrogação
O Brasil tentou impor seu ritmo após o apito inicial e chegou a ter mais a bola nos primeiros minutos. Do outro lado, porém, Camarões foi mais incisivo nas transições e criou as principais chances perigo. Logo aos 11, após rápida jogada pela direita, Ndjoah Eto passou bonito pela marcação e cruzou na medida para Camilla Daha, que se projetou nas costas da marcação, mas pegou mal na bola e finalizou para fora.
Pouco depois, não teve jeito. Ngueleu recebeu arremesso lateral pela esquerda, girou para cima de Guta e cruzou para Ndjoah Eto, que tentou duas vezes até completar para o fundo das redes. A árbitra chegou a marcar uma irregularidade no lance, mas o VAR confirmou o gol.
Apesar do cenário desfavorável, o Brasil não se desesperou, conseguiu entrar no jogo e foi buscar o empate. Aos 32, Natália Vendito recebeu na área pela direita e foi derrubada. Pênalti! Na cobrança, Priscila bateu firme e deixou tudo igual: 1 a 1.
Na volta do intervalo, Camarões soube administrar o forte calor na Colômbia e, melhor fisicamente, controlou a partida na maior parte do tempo. O Brasil, por sua vez, mesmo sofrendo para impor seu jogo, criou boas oportunidades para virar a partida. Aos 12, após cobrança de falta da direita, Rebeca se atirou na bola na área e desviou para o canto, obrigando a goleira adversária a fazer boa defesa.
Pouco depois, Dudinha foi lançada na esquerda, encarou a marcação e bateu firme. Atenta, Catherine Biya defendeu outra vez. Com o passar do tempo, porém, o duelo ficou mais lento e sem grandes construções. Resultado? Empate e mantido e decisão da vaga na prorrogação.
O Brasil teve um início dos sonhos no tempo extra. Logo no primeiro minuto, Dudinha aproveitou dividida no meio e, com velocidade e habilidade, invadiu a área camaronesa e tocou na saída da goleira, que nada pôde fazer.
Com a vantagem, a seleção comandada por Rosana Augusto recuou as linhas, “fechou a casinha” e ficou à espera do apito final. Funcionou! Durante os 30 minutos da prorrogação, o time brasileiro se defendeu bem e ainda encontrou espaço para marcar o terceiro, mais uma vez com Dudinha, nos minutos finais: 3 a 1.
