Amazonas e Brusque buscaram a vitória, criaram chances reais, mas não capricharam nos arremates e apenas empataram em 0 a 0 na Arena da Amazônia. Com domínio da onça nos primeiros 45 minutos, os catarinenses equilibraram a partida na etapa final e também não conseguiram balançar as redes.
Com o placar empatado, a decisão ficou para o jogo de volta no estádio Augusto Bauer. As duas equipes já garantidas na Série B do próximo ano decidem o título no próximo domingo, às 17h.
Domínio de um lado, chances do outro
Apesar do Brusque assustar a defesa mandante no primeiro minuto da partida, foi o Amazonas que dominou as ações ofensivas e a posse de bola na etapa inicial. Com 30 segundos, Guilherme Queiróz recebeu na marca penal e, com liberdade, chutou fraco nas mãos de Edson Marddem, perdendo a oportunidade de colocar os catarinense em vantagem.
Depois do susto, os donos da casa tomaram conta da partida e pressionaram a zaga adversária. Buscando principalmente Sassá na referência ofensiva, o Amazonas demorou para converter o volume de jogo em chances de gols. Aos 19, em cobrança de falta ensaiada, o artilheiro da equipe chutou forte, mas a defesa bloqueou a finalização.
Aos 27, Sassá trabalhou com Diego Torres e novamente a bola sobrou na medida para a finalização. Assim como na primeira tentativa, o centroavante acabou bloqueado pela defesa catarinense.
Sem resistência pelo domínio da posse de bola, o Brusque apostou exclusivamente nas saídas em velocidade com poucos toques na bola. A estratégia quase deu resultado na reta final do primeiro tempo. Aos 38, Madison escapou pela direita e chutou firme, o goleiro da Onça desviou e a bola caprichosamente explodiu no travessão.
Mudança de roteiro, mesmo resultado
As posturas apresentadas durante a primeira etapa mudaram após a volta do intervalo. Enquanto o time catarinense equilibrou a posse e chegou com maior volume no ataque, o Amazonas apostou nas saídas rápidas e ficou com as melhores chances.
Apesar da bolas nos pés, o Brusque não encontrou brechas na fechada defesa mandante e investiu nas jogadas de bola aérea. O time catarinense empilhou cruzamentos na área e não conseguiu completar para as redes.
Tímido no segundo tempo, a Onça esperou os momentos certos para se arriscar no ataque. Aos 34, o Amazonas escapou com capricho e criou a melhor chance da decisão. Em bola lançada para Diego Torres, o meia bateu cruzado e Igor Bolt se apresentou livre no segundo poste e, na hora de se consagrar, mandou no travessão. Os goleiros e as traves seguraram o placar zerado até o apito final.