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Al Ain, de Crespo, acaba com sequência histórica do Al Hilal e sai na frente na semifinal



34 jogos depois, acabou a maior sequência de vitórias da história do futebol profissional. Em um duelo que chegou a ser adiado na terça, pelo dilúvio que caiu nos Emirados Árabes, a chuva nesta quarta foi de gols, e o Al Ain, de Hernán Crespo, superou o Al Hilal, de Jorge Jesus, por 4 a 2. 

O time saudita venceu o primeiro dos 34 jogos seguidos em 25 de setembro do ano passado. Além do fim da sequência de vitórias, o time de Jesus voltou a perder depois de 42 jogos: a última derrota foi em 12 de agosto do ano passado, para o Al Nassr, na prorrogação. A última derrota no tempo normal foi em 30 de julho, para o Al Sadd. Ambos os jogos foram pela Liga dos Campeões dos países árabes. 

A vitória no jogo de hoje deixa o Al Ain mais perto da decisão da Liga dos Campeões da Ásia. Só uma goleada na Arábia Saudita pode fazer o Al Hilal chegar na decisão. Na outra semifinal, mais cedo, o Ulsan Hyundai superou o Yokohama Marinos na Coreia do Sul, por 1 a 0. 

Muito VAR, pênaltis e gols

O fim da sequência de vitórias, e também da longa invencibilidade, aconteceu da forma menos esperada: com goleada. O atacante Rahimi foi o grande nome do jogo, atacando bem as costas da defesa rival, que jogava com linhas altas. 

O primeiro gol saiu ainda com cinco minutos de jogo. O goleiro Al Owais mandou chute para frente e, após recuperação rápida, Rahimi recebeu de Naber na frente e tirou de Owais para inaugurar o marcador. 

O VAR, então, passou a ser um dos grandes personagens do encontro. Aos 22, Rahimi recebeu nas costas da defesa e tentou tirar de Owais, que derrubou o atacante. Pênalti, convertido por Rahimi. 

Aos 31, após novo ataque as costas da marcação, Erik avançou até a área e acabou derrubado por Al Bulayhi. O VAR, mais uma vez, confirmou que não houve impedimento e a penalidade foi confirmada. Hat-trick de Rahimi. 

Reação não se sustenta

O Al Hilal tentou reagir com gol logo no início do segundo tempo. Milinkovic Savic recebeu na direita de Abdulhamid e mandou na área para Malcom só completar para a rede. 

A reação foi esfriada pelo VAR: Rahimi caiu mais uma vez na área, dessa vez em dividida com Koulibaly. Mais um pênalti confirmado, e dessa vez Kaku deslocou o goleiro para abrir 4 a 1. 

No fim, se não evitou o fim de sua marca histórica, o time de Jorge Jesus, ao menos, se manteve vivo para o jogo de volta. O craque Salem Al Dawsari ficou com sobrad e bola na área para descontar. Salem quase conseguiu o terceiro gol no último lance, com um foguete que explodiu na trave. 



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