O Fenerbahçe convocou uma assembleia geral extraordinária nessa terça-feira para “definir os rumos e o futuro do clube”. Entre os assuntos está a possível retirada da equipe da Superliga Turca após novo incidente de violência no futebol local.
No dia 17 de março, após o Fener virar o placar para 3 a 2 sobre o Trabzonspor, a torcida rival invadiu o campo e agrediu jogadores da equipe de Istambul. “Estamos nos tornando um país que normaliza a violência”, disse na época Ali Koç, presidente do clube.
Koç, então, convocou a assembleia geral para esta terça. Nesta segunda, o vice-presidente Erol Bilecik voltou a afirmar que uma das medidas que o clube estuda é a saída da Superliga Turca. Bilecik listou diversas situações nas quais o clube teria sido ferido, seja por conta da violência nos estádios ou por esquemas de corrupção no futebol turco.
O Fenerbahçe reclama do péssimo nível da arbitragem no país, da leniência do governo para com os episódios de violência nos estádios e da falta de suporte junto a Federação Turca.
Segundo alguns veículos de imprensa turcos, o clube estuda medidas internas para aderir a uma nova liga. Campeonatos como o belga, o espanhol, o francês e o holandês foram citados como possíveis saídas. Publicamente, através de seus dirigentes, o Fenerbahçe já cogitou, até, abandonar o campeonato e recomeçar em divisões inferiores.
Vice-líder da Superliga, dois pontos atrás do Galatasaray, o Fenerbahçe espera receber cerca de 20 mil sócios, numa assembléia histórica em seu estádio, para definir seu futuro. A decisão poderá mudar os rumos do futebol turco, com a retirada do segundo maior campeão da história do país.
