Aqui voc acompanha, de um jeito irreverente e (quase sempre) bem-humorado, os peculiares e inusitados fatos que s o mundo da bola capaz de nos apresentar
No futebol, o gol contra, por si só, já é um lance de extrema infelicidade, não é verdade? Mas, neste último sábado (16), o trio Ednei, Emerson Barbosa e Zé Vitor, do Tombense, elevou este momento infeliz para o universo da bizarrice, especialidade desta nossa aprazível coluna.
Direto do Mineirão, em duelo válido pela semifinal do Campeonato Mineiro, o time de Tombos perdia por 1 a 0 para o Cruzeiro, quando, aos 23 da segunda etapa, surgiu o apogeu da excentricidade na Pampulha.
A jogada começou com o cruzeirense Villalba no ataque. O lateral argentino passou para Matheus Pereira, que tentou acionar Dinenno na área e provocou o início de uma sequência de trapalhadas do Gavião. Na tentativa de cortar a bola, o zagueirão Ednei mandou na direção do companheiro Emerson Barbosa, que, não satisfeito com o constrangimento, “devolveu” a bolada no próprio Ednei.
Surpreso e ainda caído, o camisa 3 tentou mandar a bola na direção da linha de fundo, mas os “Deuses do Futebol” estavam ausentes. O chute de Ednei acertou Zé Vitor, que, mesmo sem nenhuma intenção, concluiu esta “jogada mágica” com um inusitado gol contra.
Pouco depois desta “trabalhada” e “perversa” triangulação em sua própria área, o Tombense tentou reagir e ainda chegou a descontar com o próprio Zé Vitor, que deu indícios de uma redenção em Belo Horizonte. Ficou no indício.
Nos acréscimos, o defensor do Gavião voltou a falhar e perdeu a bola para Matheus Pereira, que se livrou do goleiro Felipe Garcia e fechou o placar, garantindo o Cruzeiro na decisão do Campeonato Mineiro.
Eis a “obra de arte” acompanhada da melhor trilha sonora possível:
Única trilha sonora possível pic.twitter.com/UKzUOj4pYE
— David 🇮🇹 (@DavidCec__) March 16, 2024