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Com drama e gols nos acréscimos, Chelsea derruba Leicester e está nas semifinais da Copa



Não foi nada fácil. Apesar de ter aberto 2 a 0, o Chelsea sofreu na capital após o Leicester empatar em 2 a 2, mas, com dois gols nos acréscimos, derrubou o rival, por 4 a 2, e avançou para as semifinais da Copa da Inglaterra. 

Os Blues se garantem em Wembley e se juntam a zebra Coventry City e ao Manchester City na semifinal. United e Liverpool decidem mais tarde o último classificado. 

Chelsea leva vantagem nas transições

No início do jogo, a bola foi de um lado para o outro sem chegar em forma de ameaça nas duas áreas. Os times usavam pouco os corredores laterais, e eram freados por duas defesas bem fechadas. 

Aos 12 minutos, porém, o Chelsea teve espaço para uma transição ofensiva em velocidade. Nicolas Jackson recebeu na correria pela direita, se livrou de Vestergaard e mandou no meio para Cucurella só escorar para a rede. O placar estava aberto. 

Os Blues ficaram no controle da partida após o gol, usando com muita eficiência as transições ofensivas em velocidade. Voltaram a aparecer na área algumas vezes na sequência, com Jackson sempre participativo, mas definiram mal os lances. Aos 24, Sterling não conseguiu definir ao ser atrapalhado por Fatawu. Só que o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Sterling tinha tudo para abrir 2 a 0, mas bateu muito mal e Stolarczyk fez a defesa. 

Sterling ainda voltou a ter chance clara já perto do intervalo. A construção do lance foi bem interessante: Sánchez iniciou a jogada, que passou por Jackson e Caicedo, ambos só com um toque, até que Sterling saiu na cara do gol, mas chutou para fora. Foram duas grandes chances de encaminhar a vaga desperdiçadas por Sterling. 

Sterling, porém, foi melhor como garçom. Logo na sequência do segundo gol perdido, o atacante recebeu pelo meio após cobrança de lateral, levou para a canhota com boa condução em dois toques de cabeça e, na área, deixou no meio para Cole Palmer mandar para a rede. 

Vaga com drama

O Leicester voltou ao jogo através de uma trapalhada monumental da zaga do Chelsea. Na verdade, nesse lance dá para nomear um vilão: Disasi. O zagueiro recebeu cobrança de lateral no campo de defesa e tentou recuo para Sánchez, que não estava no gol. Disasi pegou mal na bola e mandou na direção da meta. Sánchez não conseguiu evitar a trapalhada e, após a bola entrar, foi consolar o companheiro. 

O jogo mudou completamente de cara. O que parecia sob controle para o time de Mauricio Pochettino virou uma insanidade. Os Foxes conseguiram o empate através de um golaço: Mavididi recebeu na canhota, pedalou para cima da marcação e bateu bonito, colocado. Sánchez não conseguiu alcançar. 

Como uma montanha-russa, a partida voltou a dar uma virada decisiva aos 25 minutos. Jackson, após um belo giro, saiu na cara do gol, mas, pouco antes de entrar na área, acabou derrubado por Callum Doyle. Em um primeiro momento, o árbitro marcou pênalti e deu amarelo ao defensor. Chamado a atenção pelo VAR, entretanto, voltou atrás, sinalizou falta e expulsou Doyle. 

A pressão londrina pela vitória foi grande nos minutos finais da partida. Stolarczyk brilhou ao defender arremate à queima-roupa de Madueke na área. Jackson também teve ótima oportunidade na área, mas chutou por cima do alvo. O drama seguiu. 

Os gols da classificação só saíram nos acréscimos: Chukwuemeka tabelou com Palmer, que devolveu de letra. Na pequena área, o camisa 17, que substituiu Sterling, tirou do goleiro e tranquilizou o time. Já no último lance, Madueke fez uma jogadaça, se livrou da marcação e bateu bonito de fora da área para carimbar a vaga com o 4 a 2. 
 



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