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Com a 'alma do Calderón', Atleti não se entrega, vence e elimina Inter nos pênaltis



O Metropolitano, em Madri, viveu um dia de Vicente Calderón. Com recorde de público, o Atlético, impulsionado por seu torcedor, mostrou brio e garantiu mais uma classificação heroica na Liga dos Campeões. Com a bola rolando, o time colchonero, que já havia perdido o jogo da  ida, saiu atrás da Internazionale, mas foi buscar a virada nos minutos finais (2 a 1) e, nos pênaltis, contou com brilho de Oblak para seguir vivo na competição: 3 a 2.

Com o resultado, a equipe comandada por Diego Simeone mostra sua força no cenário europeu outra vez, se garante nas quartas de final e agora aguarda sorteio para conhecer seu próximo adversário. 

Equilíbrio, boas chances e um gol para cada lado

Com a obrigação de buscar o resultado, o Atlético de Madrid começou o jogo se mandando para o ataque. Logo aos quatro, o brasileiro Samuel Lino fez grande jogada pela esquerda, se livrou da marcação de Pavard e bateu cruzado para boa defesa de Sommer.

Pouco depois, a Internazionale, explorando bem as laterais, deu sua resposta. Aos 12, após bola recuperada na defesa, Dumfries foi lançado pela direita, disparou em direção a área e finalizou nas mãos de Oblak, que deu rebote. Na sequência, o lateral holandês tentou outra vez e o goleiro colchonero ficou com a bola.

O Atleti manteve o jogo franco, com boas oportunidades criadas, mas foi a Inter quem inaugurou o placar em Madri. Aos 33, Barella encabeçou linda triangulação pela esquerda, invadiu a área e cruzou rasteiro para Dimarco, que, de perna direita, deslocou Oblak e colocou os Nerazzurri em vantagem.

Sem baixar a guarda, o time colchonero deu o troco de  forma imediata. Apenas dois minutos depois, Koke aproveitou sobra na entrada da área, levantou a bola pelo meio e contou com falha feia de Pavard para acionar Griezmann. Atento, o camisa 7 colchonero girou bonito e bateu firme para o fundo das redes: 1 a 1.

Atleti pressiona, vira e força a prorrogação

Na volta do intervalo, como era de se esperar, o Atleti adotou uma postura ainda mais agressiva em busca do gol da virada. Aos seis, Llorente disparou até a linha de fundo pela direita e cruzou para Griezmann, que bateu de primeira e parou em Sommer. Pouco depois, Llorente apareceu outra vez com espaço e cruzou para Morata. O atacante tentou um chute rápido, mas exagerou na força e mandou por cima.

A Inter, por sua vez, recuou suas linhas, segurou a pressão colchonera e tentou explorar os contra-ataques. Aos 31, em contragolpe muito bem armado, Lautaro Martínez clareou o jogo pelo meio e descolou um passe com açúcar para Marcus Thuram, que invadiu a área pela direita e bateu firme pela linha de fundo, desperdiçando uma grande oportunidade.

Exposto e com o relógio como inimigo, o Atlético de Madrid colocou o “coração na ponta da chuteira” e foi para o tudo ou nada nos minutos finais. Aos 40, na base do abafa, Memphis Depay aproveitou sobra na grande área e soltou uma bomba. A bola explodiu no pé da trave e não entrou.

Insistente e batalhador, o time colchonero seguiu intenso até o fim e, merecidamente, foi premiado. Aos 43, Koke recebeu na intermediária, levantou a cabeça e descolou uma linda assistência para Memphis, que penetrou na área, bateu cruzado e virou o jogo para os espanhóis.

A virada, que levou o jogo para prorrogação, poderia ter sido ainda melhor. Já nos acréscimos, Riquelme recebeu um bolão de Griezmann na área, mas pegou embaixo da bola e mandou longe. Incrível! Foi a última grande chance do tempo regulamentar.

Após igualdade na prorrogação, Oblak resolve nos pênaltis

Sentindo o peso dos 90 minutos jogados, Atlético e Internazionale protagonizaram uma prorrogação mais arrastada. No primeiro tempo, uma chance para cada lado. Thuram assustou de cabeça pelos italianos, enquanto Memphis respondeu para os colchoneros.

Nos últimos 15 minutos, o time comandado por Simone Inzaghi se mostrou mais inteiro, ocupou o campo ofensivo, mas não conseguiu transformar o volume em grandes oportunidades de gol. Resultado: agregado igual e disputa por pênaltis em Madri.

Nas penalidades, apareceu o protagonismo de Oblak. O goleiro colchonero foi gigante e, com maestria, parou as cobranças de Alexis Sánchez e Klaassen. Do outro lado, Saúl Ñíguez também desperdiçou seu pênalti, mas Memphis, Riquelme e Ángel Correa fizeram sua parte.

No fim, a Internazionale, que converteu com Çalhanoglu e Acerbi, teve nos pés de Lautaro Martínez a chance de seguir vivo na disputa, mas o argentino exagerou na força e mandou para longe, sacramentando a classificação colchonera para as quartas de final da Champions. 



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