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Com time alternativo, Grêmio cria pouco e fica no empate sem gols com o Ypiranga



Na abertura da oitava rodada do Gauchão, o Grêmio não produziu o suficiente para sair do zero contra o Ypiranga, no Colosso da Lagoa. O Imortal se defendeu bem das investidas do Canarinho, mas dependeu apenas das individualidades no ataque e ficou no 0 a 0.

O segundo empate consecutivo do Tricolor, devolveu a liderança momentânea, com 17 pontos, mas podendo ser novamente superado pelo Inter no decorrer da rodada. O Ypiranga também lamentou a igualdade, permanecendo em 11°, na zona de rebaixamento, com sete pontos.

Boas chances, pouca efetividade

O Grêmio mandou para Erechim uma equipe alternativa para encarar o Ypiranga. Nem Renato Portaluppi esteve na beira do gramado, deixando a função para o seu auxiliar Alexandre Mendes. Neste cenário, o Tricolor sofreu com a falta de entrosamento e dependeu basicamente das individualidades.

Gustavo Nunes, um dos principais destaques da Copinha, ganhou sua primeira oportunidade entre os titulares e mostrou maturidade para chamar a responsabilidade, criando as melhores chances da primeira etapa. Logo cedo, a joia tricolor fintou pelo meio e bateu raspando a trave dos donos da casa.

Em reconstrução após a mudança de treinador, o Ypiranga também se arriscou no ataque, deixando duelo franco e aberto. O Canarinho procurou as extremas com Foguinho e Alisson Taddei também levando perigo ao goleiro Caíque.

Em duas oportunidades, pela esquerda com Foguinho e em cruzamento na área finalizado por Zé Vítor, o arqueiro do Imortal precisou evitar o gol do ex-clube. 

Além de ser importante debaixo das traves, Caíque quase trabalhou como armador, transformando uma saída de bola em assistência. Aos 30, o goleiro lançou direto para Gustavo Nunes, que deixou a marcação para trás, mas perdeu no mano a mano com Alexander, arqueiro do Ypiranga.

Sem gols em Erechim

Na volta do intervalo, o Grêmio aumentou a posse de bola e passou a controlar o meio-campo. Entretanto, o crescimento produtivo não resolveu o problema coletivo dos visitantes, que seguiram dependendo apenas de jogadas individuais.

Logo no começo, Gustavo Nunes fez jogada pela canhota e cruzou rasteiro, André Henrique dividiu com a marcação, mas carimbou o goleiro adversário. O Tricolor também arriscou na bola aérea, novamente com o seu centroavante, mas seguiu apenas assustando.

Do outro lado, o Ypiranga sentiu as saídas de Foguinho, por lesão, e Taddei, por cansaço. O Canarinho voltou ao setor ofensivo somente em transições rápidas e não conseguiu reter a posse de bola no campo de ataque.

O empate se transformou durante a etapa final no resultado mais justo para as duas equipes que não conseguiram produzir o suficiente para tirar o zero do placar. Sem intensidade e pontaria na reta final, a igualdade resistiu até o apito final.



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