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Haaland marca pela primeira vez no ano e garante vitória do City em jogo duro com o Everton



A Premier League tem um novo líder, pelo menos até o Liverpool entrar em campo, ainda neste sábado. O Manchester City sofreu contra o Everton, não fez um jogo brilhante, mas voltou a ver Haaland marcar pela primeira vez desde novembro e bateu os Toffees por 2 a 0.

Com os três pontos, o City assume a liderança com 52, um a mais que o Liverpool, que entra em campo logo mais contra o Burnley. Os Reds têm um jogo a mais, pois os comandados de Guardiola têm um jogo atrasado da época do Mundial de Clubes que será jogado ainda neste mês diante do Brentford.

Controle infrutífero

A bola ficou no pé do City, mas faltou criatividade. Sem Kevin De Bruyne e Bernardo Silva, poupados no primeiro tempo, o time de Pep Guardiola rodou muito a bola, tentou furar as linhas do Everton com a individualidade de Doku, mas sofreu para animar a torcida no Etihad Stadium.

A primeira etapa foi tão carente de lances capitais que o Manchester City conseguiu um feito (negativo) raro: sequer chutou a gol. O melhor lance pelo lado dos donos da casa foi nos acréscimos, após cobrança de escanteio, quando Akanji sobrou com a bola, bateu “no susto”, mas a bola desviou na defesa e saiu pela linha de fundo – ainda houve certa apreensão sobre uma eventual penalidade, já que a bola foi no cotovelo de Tarkowski, mas o braço estava colado no corpo.

Do lado do Everton, a estratégia muito bem estabelecida de jogar no contra-ataque e somar pontos na luta contra o rebaixamento foi executada com perfeição. Além do pouco risco sofrido, o time teve a melhor chance do primeiro tempo, logo no início, numa chegada do lateral Godfrey, que invadiu a área após receber lançamento longo, ficou frente a frente com Ederson, mas acabou desarmado pelo brasileiro.

O cometa passou

Haaland e jejum não combinam. O norueguês, que marcou 52 gols na temporada passada, já estava há incríveis dois meses sem marcar – tudo bem, dentro desse período houve uma lesão e foram “apenas” quatro jogos em branco. Para reles mortais quatro jogos sem marcar pode parecer normal, mas já era o segundo maior jejum do atacante pelo City em número de jogos e o maior em número de dias.

Para colocar o City na frente do placar, portanto, foi necessário abrir o apetite de Haaland. Antes disso, ciente do jogo difícil, Guardiola acionou a criatividade com De Bruyne, mas mesmo o belga vinha em dificuldade para furar as linhas dos Toffees.

O gol saiu em uma cobrança de escanteio de Julián Álvarez, aos 25 do segundo tempo. Primeiro, Rúben Dias tentou de cabeça, mas a defesa rebateu a bola caiu nos pés de quem não perdoa. De primeira, Haaland bateu com raiva, fuzilou, Pickord até tentou segurar, mas a bola passou como um cometa para estufar a rede, 1 a 0.

Pouco antes do fim do jogo, De Bruyne mostrou também que sua entrada não foi em vão. O belga armou o contra-ataque perfeito com Haaland, que partiu ao seu melhor estilo, veloz e imparável, do campo de defesa até a área, ninguém do Everton foi capaz de acompanha-lho, mas desta vez não foi preciso raiva, só jeito: o norueguês ficou cara a cara com Pickford, escolheu o canto, bateu colocado e correu para o abraço: Manchester City 2, Everton 0.



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