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De volta para a Série B depois de 5 anos, Paysandu começa 2024 em alta



Fora do Eixo um espao para falar de clubes muitas vezes excludos dos debates de futebol, para comentar seus momentos e destaques.

Facilmente, o roteiro da promoção do Paysandu foi um dos mais emocionantes do futebol brasileiro no ano passado, com classificação após duas derrotas nas rodadas finais por ter um gol marcado a mais do que o Volta Redonda. Agora de volta à Série B após cinco anos na terceira divisão, a expectativa é por uma campanha melhor, de acordo com o tamanho de sua torcida e tradição no futebol brasileiro. 

O último rebaixamento, em 2018, foi um peso para os anos seguintes do Papão. Em 2019, ficou longe do acesso. Em 2020, até foi para a rodada final, mas ficou em último do seu grupo e viu o rival Remo voltar para a Série B. Em 2021, dominou nos pontos corridos, mas decepcionou no momento de decidir. Em 2022, novamente caindo na rodada final após boa campanha. 

Após muitas frustrações, a alegria do acesso foi uma maneira de extravasar tudo que estava entalado, com direito a recepção com festa no aeroporto após a volta para Belém. Além disso, o retorno para a Série B foi festejado também com um trio elétrico. 

Com a virada do ano, o momento deixou de ser de festa para planejamento e busca por um 2024 melhor. E até aqui o momento empolga. Nesta temporada, o Paysandu disputou 5 jogos, todos pelo Campeonato Paraense. Foram quatro vitórias e um empate, com 7 gols marcados e apenas um sofrido. Só não conseguiu vencer no clássico contra o Remo, que acabou com um empate em 0 a 0. 

Dos sete gols marcados pelo Paysandu na temporada até aqui, cinco foram de Nicolas, que já superou a quantidade de gols que fez pelo Ceará em 31 jogos no ano passado. O veterano centroavante, comparado a Cavani por seu cabelo, deve ser peça importante na Série B, mas precisa recuperar o melhor momento. No ano passado foram 11 gols em 53 jogos, por Goiás e Ceará. Ou seja, quase um gol a cada 5 jogos. 

Nicolas está na sua segunda passagem pelo Paysandu após se destacar no clube em 2019 e 2020, quando marcou 31 gols. Desses, oito foram marcados contra o Remo, fazendo dele o jogador que mais marcou gols no clássico neste século. 

Além de Nicolas, para esta temporada, o Paysandu foi com força ao mercado para reformular o elenco e contratou o goleiro Diogo Silva; os laterais Geferson e Bryan Borges; os zagueiros Lucas Maia e Carlão; os meias Leandro Vilela, Gabriel Bispo, Netinho, Val Soares e Biel; e os atacantes Jean Dias, Hyuri, Esli Garcia, Nicolas, Ruan Ribeiro e Leandro. 

O objetivo é fazer uma campanha mais equilibrada do que suas participações anteriores na Série B. O clube esteve na Segundona de 2015 a 2018 e ocupou a parte de baixo da tabela em três oportunidades. A única boa campanha foi em 2015, quando terminou no sétimo lugar com 60 pontos, apenas cinco atrás do quarto colocado América Mineiro. 

Para cumprir seu objetivo, o Paysandu deve ter um orçamento na casa dos R$ 70 milhões, segundo o presidente do clube, Maurício Ettinger. Em 2023, o Vitória, que acabou campeão da Série B, teve um orçamento de R$ 61 milhões. Juventude (R$ 35 milhões), Criciúma (R$ 22 milhões) e Atlético Goianiense (R$ 64 milhões) foram outros clubes que conquistaram o acesso para a elite.

A ideia é fazer um time forte, principalmente quando estiver mais perto da Série B. Além disso, o clube também sonha com terceira fase ou oitavas de final da Copa do Brasil. Após emoção em 2023, vale acompanhar para saber o que o Papão pode entregar. 



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