Frustração. Talvez nenhuma outra palavra defina tanto a passagem de James Rodríguez pelo São Paulo. O meia voltou a pedir a rescisão de contrato com o Tricolor, e, dessa vez, será atendido pelo clube.
14 jogos, um gol, três assistências. Em 704 minutos em campo, muito pouco, é verdade, a torcida são-paulina nunca viu a melhor versão do camisa 10 que encantou o mundo com a camisa 10 colombiana. E nunca verá.
James nunca atingiu, fisicamente, o nível adequado para atuar em grande nível. A avaliação da comissão técnica de Dorival Júnior foi a mesma do novo técnico, Thiago Carpini. A desistência e a atitude de quebrar o vínculo, entretanto, partiu do meia.
James não havia sido relacionado para o jogo da final da Supercopa do Brasil de domingo, contra o Palmeiras. Foi convidado a viajar com a delegação para Belo Horizonte. Não respondeu. Não foi.
O colombiano voltou a entrar em contato com a direção são-paulina após o título, mas para pedir para deixar o clube. Apesar de a comissão técnica ainda acreditar que James poderia entregar em campo o que se espera dele, desde que estivesse bem fisicamente, o jogador não demonstrou comprometimento para reverter o quadro.
Recentemente, o Besiktas, da Turquia, demonstrou interesse no meia. A diretoria são-paulina negou ter recebido qualquer proposta. Livre de contrato, James ficará com caminho aberto para voltar para a Europa. Ou escolher outro destino. A rescisão deve ser confirmada em breve.
James Rodrguez
