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NWSL preprara temporada histórica para o futebol feminino



A Amrica do Norte a terra do Donuts, do Maple Syrup, do Poutine, de calor e frio extremo. Do basquete da NBA, do hockey da NHL, do baseball da MLB. E tambm a terra do soccer.

A décima segunda temporada da National Women’s Soccer League dos Estados Unidos promete ser histórica. A estrutura por trás dos clubes e, também, uma janela de transferências forte indicam uma temporada para ficar marcada. 

A inclusão de dois novos times mantém o projeto de expansão da liga, que chega agora a 14 equipes, com as novidades de Bay FC e Utah Royals. Cada vez mais atrativa, a liga terá 121 jogos transmitidos por CBS, Prime Video, ION, Paramount+ e Espn, além de exibir duelos também na NWSL+, plataforma criada pela própria liga. A NWSL fechou o maior contrato de direitos de transmissão da história, recebendo 60 milhões de dólares por ano. 

O Kansas City Current, que será dirigido por Vlatko Andonvoski, ex-técnico da seleção estadunidense, terá uma novidade revolucionária na temporada: a equipe vai jogar no primeiro estádio criado exclusivamente para competições femininas. Além do estádio, o clube terá à sua disposição um complexo esportivo com estrutura para treinamentos, recuperação de jogadoras e academia. O investimento estimado foi de 120 milhões de dólares. 

Uma competitividade maior, em uma liga em expansão com mais visibilidade e com estruturas cada vez mais profissionais. Além de um projeto cada vez mais consolidado fora de campo, a NWSL promete uma temporada com o desfile de craques, apesar de algumas baixas de jogadoras que se mudaram para a Premier League da Inglaterra. 

O Gotham F.C, de Nova York, impulsionou o mercado de transferências da liga e montou uma verdadeira seleção. O objetivo do clube foi traçado ainda em 2022: ‘queremos ser a capital global do futebol feminino”, disse o diretor técnico da equipe, Yael Averbuch. 

Campeão em 2023, comandado pelo técnico Juan Carlos Amorós, ex-Tottenham, o Gotham começou a movimentar o mercado com a contratação da experiente Crystal Dunn. A meia, campeã três vezes da NWSL e bicampeã também da Premier League na Inglaterra com o Chelsea, foi apenas a primeira campeã do mundo com os Estados Unidos a ser confirmada. 

Depois, chegaram ainda outras lendas da seleção estadunidense: Tierna Davidson veio do Chicago Red Star; e Rose Lavelle e Emily Sonnett do Seattle Reign. O campeão, que conta ainda com a brasileira Bruninha, promete nadar de braçadas na nova temporada. 

Além do Gotham, outras equipes também se reforçaram. O North Carolina, que perdeu Emily Fox para o Arsenal, trouxe do Wolfsburg como substituta a lateral da seleção alemã Felicitas Rauch. O clube investiu ainda em Ashley Sanchez, que luta para ser a nova camisa 10 da seleção estadunidense. 

O Racing Louisville FC, da brasileira Ary Borges, contratou a volante Taylor Kornieck, campeã da Concacaf Cup com os Estados Unidos, e a jovem promessa neozelandesa Emily Clegg, de 18 anos, que esteve no Mundial do ano passado com a sua seleção e é uma aposta para o futuro. Por falar em promessa, o San Diego Wave trouxe do Atlético de Madrid a jovem craque da seleção sueca Hanna Lundkvist.

Apesar das aposentadorias de Megan RapinoeAli Kriege, a liga ainda conta com veteranas como Kelley O’Hara (Gotham) e Alex Morgan (San Diego Wave), figuras marcantes da seleção estadunidense desde 2011.

A temporada da NWSL pode ficar marcada, também, pela last dance da brasileira Marta, uma das maiores de todos os tempos, que pode disputar sua última temporada da carreira pelo Orlando Pride. 

No banco de reservas, o espanhol Jonatan Giraldez, campeão da Champions League com o Barcelona, será a grande novidade na liga, assumindo, no meio do ano, o Washington Spirit. 

A NWSL terá uma forte presença brasileira. Além das já citadas Ary Borges e Bruninha, a liga contará com nomes como Marta, que lidera a legião brasileira no Orlando Pride junto com Adriana, Angelina, Luana e Rafaelle; Bia Zaneratto, que se juntará a Debinha e Lauren no Kansas City Current após conquistar a América com o Palmeiras; Julia Bianchi, no Chicago Red Stars; Kerolin, no North Carolina Courage; e Andressa Alves, no Houston Dash. 

A temporada do soccer começa com a Challenge Cup, a ser disputada entre Gotham F.C e San Diego Wave no dia 15 de março, na Red Bull Arena, Harrison, New Jersey. A temporada regular da NWSL terá abertura no dia seguinte, com seis jogos (clique aqui e confira o calendário da edição). 



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