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Guiné Equatorial atropela Costa do Marfim, carimba vaga e praticamente sela a queda dos anfitriões



Foi uma noite que nada funcionou para a Costa do Marfim. Os anfitriões da Copa Africana de Nações dominaram a Guiné Equatorial, mas esbanjaram falta de eficiência e foram goleados por 4 a 0. Os Elefantes dependiam apenas das suas forças para avançar e agora estão praticamente eliminados.

Com a vitória, a Guiné sustentou a liderança do Grupo A, chegando aos sete pontos, e superando a Nigéria nos critérios de desempate. Já a Costa do Marfim terminou em terceiro, com três pontos, e precisa de uma combinação complexa de resultados para ficar com uma das vagas entre os melhores terceiros.

Surpresa contra os anfitriões

A Costa do Marfim aproveitou a festa da sua torcida no Estádio Alassane Ouattara d’Ebimpé para sufocar a Guiné Equatorial desde o começo da partida. Agressivos e intensos, os anfitriões não deixaram os adversário ficarem com a bola e empilharam chances de abrir o placar.

Apostando principalmente em jogadas aéreas e lançamentos longos da defesa, a Costa do Marfim levou vantagem na segunda bola, mas faltou com capricho nos arremates. Em duas tentativas iniciadas pela esquerda, Diakaté ficou com a sobra no lado oposto e finalizou longe do alvo. Nicolas Pépé também teve boa chance em infiltração pelo meio, mas perdeu e acabou desarmado pelo goleiro Owono.

Fiel à sua estratégia, a Guiné Equatorial seguiu sustentou a postura defensiva e saiu poucas vezes para o ataque, evitando deixar brechas na retaguarda. Na única jogada trabalhada no ataque, os visitantes surpreenderam a Costa do Marfim. Carlos Akapo puxou a tabela pela direita, tocou para o meio e Emilio Nsue desviou nas redes.

O gol aumentou o drama dos anfitriões, que tentaram aumentar a velocidade da partida na reta final do primeiro tempo. Na base do abafa, Sangaré ainda conseguiu anotar o empate, mas o lance acabou anulado pelo VAR por impedimento.

Atropelo visitante

Na volta do intervalo, a Costa do Marfim seguiu sua caçada para evitar uma zebra em casa e uma eliminação precoce. Com a manutenção da blitz, as oportunidades voltaram a aparecer para os Elefantes, mas sem efetividade.

Na primeira grande oportunidade, Fofana ficou cara a cara com Owono e começou a transformar o goleiro de Guiné em herói. Além da falta eficiência, a Costa do Marfim também precisou enfrentar a falta de sorte.

Aos 23, Krasso recebeu belo passe pelo meio, girou e mandou no cantinho, desta vez sem chances para o arqueiro adversário. No entanto, novamente após a festa do gol, o VAR entrou em ação para esfriar a comemoração e apontar impedimento.

Sem compromisso com o drama vivido pelos anfitriões, a Guiné seguiu sendo letal nas poucas idas ao ataque e se aproveitou do nervosismo adversário. Aos 28, Pablo Ganet cobrou falta com maestria, mandou no ângulo e anotou o segundo da Guiné.

O desespero dos donos da casa aumentou com a ampliação do placar e começou a transformar a derrota em um filme de terror. Logo na saída de bola, a defesa ficou exposta, Machín puxou o contragolpe e Emilio Nsue anotou mais um.

O terceiro gol jogou um balde de água fria nos anfitriões que acusaram emocionalmente a derrota frente ao seu torcedor. Sem conseguir encaixar troca de passes, a derrota virou vexame na reta final. Aos 43, Jannick Buyla pegou rebote de Fofana e emendou uma pancada de fora da área, anotando o quarto e fechando a goleada da Guiné.



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