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Ainda é uma boa assumir a seleção brasileira?



Aqui o assunto o futebol de selees. Seja na bola alada na rea, ou no chute direto para o gol, o objetivo no ter fronteiras.

A resposta para o questionamento no título é: depende. Calma! Não pretendo ficar em cima do muro durante o desenvolvimento dessa coluna…

Carlo Ancelotti não vem (e alguém achava que viria?) e, agora, o que ainda resta de comando na CBF precisa, de uma vez por todas, definir um efetivo para o cargo de técnico da seleção. Vamos as opções:

Será mesmo “Special”?

Só um louco sai do Madrid quando o Madrid o quer. E esse fui eu. O único”. Assim como a Canarinho, o português José Mourinho parece ter se perdido no personagem.  

De praticamente uma década para cá, o “especial” deu passos para trás na carreira em Manchester United, Tottenham e Roma. Ainda assim, Mou venceu uma Liga Europa, foi vice de outra, e faturou um título internacional pela Giallorossi –  a Conference League.

À imagem e semelhança da seleção brasileira, o Mourinho de 2024 está longe do auge, mas ninguém discute a capacidade do português em montar equipes sólidas e extremamente competitivas. Uma continuidade da Era Tite? Antes o pragmatismo que os vexames em sequência com os interinos Ramon Menezes e Fernando Diniz.

Opinião: Uma boa para Mourinho e para a seleção

O Libertador?

Jorge Jesus é conhecido por ser um personalista. Primeiro português a conquistar uma edição da Copa Libertadores, o Mister transformou o Flamengo em uma verdadeira máquina. A saída, repentina, ainda não foi superada por boa parte da torcida Rubro-Negra, mas o fato é que aquela fenda no tempo parece irreplicável. 

Por esse motivo, todo treinador que desembarca na Gávea é comparado e tem o “fantasma” de JJ nos calcanhares. Como ponto positivo, a auto estima elevada de Jorge Jesus pode ser justamente o que a seleção precisa para se reencontrar consigo mesma.

Opinião:  Uma boa para JJ e para a seleção.

Coração verde (e amarelo)?

Abel Ferreira talvez seja o único nome inquestionável na lista de possíveis técnicos da seleção (menos para a torcida do Palmeiras, claro). Multicampeão com o time alviverde, o português é o melhor treinador em atividade no Brasil e mostra evolução ano após ano.

Seja com um sistema com três ou quatro defensores, Abel tem a rara capacidade de extrair o melhor de seus jogadores em diferentes circunstâncias. Resta saber como o técnico se adaptaria a rotina da seleção de viagens e poucos treinos. Resultados ruins ainda poderiam ser uma preocupação em um próximo passo para a sua carreira, na Europa.

Opinião: Uma boa para a seleção, não para Abel

Paizão, não

“Gostam que tachar: determinado treinador é “paizão”, por isso ele dá certo. Não é assim. No futebol, o paizão vai até a primeira semana”. Os excelentes trabalhos pelo Flamengo e São Paulo mudaram, em termos, a visão geral sobre Dorival Júnior.

Ainda assim, o treinador convive com comentários não muito elogiosos de que apenas faria o “feijão com arroz”. Dos Meninos da Vila ao poderoso Flamengo e passando por um São Paulo vibrante, Júnior mostrou que o repertório está cada vez mais atualizado. No entanto, o nível de exigência na seleção brasileira pode ser um tiro no pé no que Dorival construiu nos últimos anos.

Opinião: Uma boa para a seleção, não necessariamente uma boa para Dorival 

Renato ‘Brasileiro’

O nome de Renato Gaúcho já começa a pipocar na imprensa e redes sociais como o futuro técnico da seleção brasileira. De bom trato por onde passa, Renato Portaluppi não teria grandes problemas em enfrentar o lado político que envolve o cargo de treinador do Brasil.

Antes de comandar o Flamengo e ficar com o vice da Libertadores, Renato era apontado como o futuro da seleção, algo que ele já indicou como um sonho na carreira. Da conquista da Libertadores ao vice com o Grêmio no último ano, Renato Gaúcho tem a capacidade de montar equipes que praticam um futebol interessante e, ao mesmo tempo, possuem solidez defensiva. 

Opinião: Uma boa para Renato Gaúcho e para a seleção

Saída à francesa?

Antes de nos despedirmos dessa coluna, vamos de sugestão bônus para a CBF. Se Carlo Ancelotti era um sonho distante, que tal o exercício de sondar Zinédine Zidane? O francês tem o DNA campeão do Real Madrid, fala espanhol e, em Copas do Mundo, cansou de dar aulas ao Brasil.

Sem trabalhar desde a temporada 2020/21, Zidane chegou a ser especulado na seleção de seu país, o que acabou por não se concretizar. Até hoje, Zizou comandou apenas as equipes inferiores e o time principal do Real, então um grande desafio não parece ser, necessariamente, o que move o antigo craque.

Opinião: Um tiro no escuro para ambos

Seja qual for sua preferência, o momento da seleção é talvez o mais baixo em toda a sua história. Muitos torcedores apenas desejam que o técnico do seu time do coração não seja o escolhido. E se for escolhido, será recíproco? A ver.



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