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Fluminense mantém essência, mas City é eficiente e conquista Mundial com goleada



O Fluminense manteve a sua essência. Representou a escola brasileira de futebol. Mas a diferença que faz, hoje, o futebol sul-americano ser um mundo completamente diferente do futebol europeu, foi preponderante. O Manchester City foi eficiente, aproveitou as falhas do rival e venceu o Mundial de Clubes sem sustos, com uma goleada por 4 a 0. 

Foi o primeiro título mundial dos Citizens, que chegam ao topo do mundo sob o comando de Pep Guardiola, por mais simbólico que isso seja na Terra da Rainha. O Flu volta para casa cabisbaixo pelo resultado, mas de cabeça erguida pela personalidade que demonstrou em campo. 

O Flu, de Diniz

Foi o pior início possível para o Fluminense. Logo na primeira posse de bola, Marcelo errou inversão, Aké recuperou, avançou e soltou uma pancada de fora da área. A bola pegou na trave, e Julián Álvarez, na sobra, mandou de peito para o fundo da rede. 

A personalidade do time de Diniz após o gol sofrido foi impressionante. O Tricolor manteve, como o técnico queria, a sua essência. Não rifou a bola em momento algum. Fábio foi de uma frieza absurda. Saiu para o jogo de forma sustentada, atraindo para um lado para, então, tentar inverter o jogo para o outro. 

A torcida tricolor reconheceu a coragem do time. Aplaudia a cada saída de bola bem feita. A bola, de fato, ficava nos pés do time brasileiro. Não era qualquer final de Mundial. Era diferente. Apesar do placar. Aos 11, Keno tentou mudar isso. Após boa troca de passes, o ponta arriscou de fora. Mas para fora. 

O Flu, também, mostrava eficiência na pressão alta quando avançou as linhas. Felipe Melo, zagueiro, recuperou duas bolas seguidas no campo de ataque. Depois dos 20 minutos, porém, o City conseguiu um controle maior da posse. 

Aos 28, Rodri quebrou a defesa carioca com um grande passe para Foden na área. O inglês tentou passe para o meio, mas Nino, ao tentar cortar, desviou a bola para o fundo do gol. Mais um banho de água fria na equipe brasileira. 

Valente, o Fluminense quase voltou ao jogo aos 39. Marcelo cobrou escanteio, Arias desviou de cabeça e Ederson salvou com uma grande defesa. Do outro lado, os Citizens queriam matar o jogo, e Grealish quase conseguiu com chute no cantinho aos 41. Fábio se esticou todo para espalmar. Foi um belo primeiro tempo. 

O abismo entre Europa e América do Sul

O jogo ficou ainda mais aberto na volta do intervalo. Diniz mandou a campo John Kenedy, abrindo mais o time. Logo no primeiro ataque, Fábio evitou, duas vezes, o terceiro gol inglês, espalmando chute de Grealish e segurando cabeçada de Bernardo Silva. Aos seis, Foden bateu forte cruzado e Fábio salvou de novo. 

O Fluminense não voltou bem do intervalo. Tanto que Diniz não demorou muito a mudar, dando mais gás ao time com jogadores mais jovens no lugar dos experientes Marcelo, Felipe Melo e Ganso. O time respondeu bem, e conseguiu deixar as coisas mais equilibradas. 

Logo quando os tricolores pareciam voltar para a partida, o City matou o jogo de vez. Após erro de Samuel Xavier pela direita, Julian Álvarez avançou, bateu cruzado e Foden se jogou na bola para ampliar para 3 a 0. 

John Kenedy, aqui e ali, mostrou seu futebol. Ameaçou Ederson após bela jogada que terminou com chute no alto, e defesa do goleiro. Mas o abismo entre o futebol sul-americano e o europeu é gigante. O placar, talvez, tenha refletido bem isso, embora com crueldade. 

Já perto do fim, Matheus Nunes fez bela jogada pela direita e cruzou para Julián Álvarez. O argentino teve um domínio orientado perfeito, e bateu no canto para confirmar o título citizen com goleada. 



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