Em um jogo nervoso, de boas chances para os dois lados, os ataques não foram efetivos e Athletico Paranaense e Vasco não saíram do 0 a 0 em jogo válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mandante, o Furacão até foi mais propositivo, só faltou maior capricho para sair vencedor. Equipe saiu vaiada pela torcida no fim.
O Athletico Paranaense chegou a seis jogos sem vencer no Brasileirão e segue na sétima posição, com 52 pontos conquistados. Ainda pode ser ultrapassado pelo Fluminense. Já o Vasco é o 14º colocado, com 42 pontos, um a mais que o Cruzeiro, que abre a zona de rebaixamento e ainda joga na rodada.
Zero no placar, mas bons ataques
Em casa, o Athletico Paranaense assumiu a responsabilidade e teve uma postura propositiva, ficando mais tempo no campo de ataque e trocando passes perto da área adversária. Só que apesar da iniciativa ser do Furacão, o Vasco que teve a primeira boa chande da partida, quando Gabriel Pec arrancou pela esquerda em contra-ataque e mandou um cruzamento perfeito para Vegetti, que foi traído pelo quique da bola e cabeceou mal, sozinho na área.
O Athletico Paranaense então ficou muito perto de marcar pela primeira vez aos 13, com William Bigode, que recebeu na área após erro da saída de bola do Vasco, soltou uma pancada mesmo com pouco ângulo e carimbou o travessão. O duelo então ficou bastante truncado, repleto de disputas duras e confusões entre os jogadores. Também foram muitos cruzamentos para a área e poucas chances reais de gol.
Após minutos ruins, a partida voltou a ficar mais aberta e com mais acertos técnicos. O Vasco voltou a assustar aos 28, quando Paulo Henrique dominou no peito na entrada da área, bateu cruzado e Marlon Gomes desviou no meio do caminho, obrigando Bento a reagir rápido. Então o Athletico teve a grande chance de sair na frente. Aos 30, Vitor Bueno desarmou na intermediária e a bola sobrou limpa para Canobbio, que dominou sozinho dentro da área, bateu colocado, mas tirou demais do gol e a bola tirou tinta da trave.
O Athletico era melhor, ocupando o campo de ataque, retomando a bola com facilidade e buscando os espaços. Aos 36, William recebeu na área, ajeitou para Christian, que da meia-lua finalizou ao lado do gol. Só que em escapada, o Vasco foi perigoso aos 43, na cabeçada de Vegetti, que ia no contrapé de Bento, mas o goleiro defendeu bem. O primeiro tempo terminou com o placar zerado.
Grito ficou entalado
O segundo tempo começou animado. O Vasco conseguiu um contra-ataque aos 4, quando após lançamento, Marlon Gomes ajeitou de cabeça e Gabriel Pec bateu forte, cruzado, e viu Bento espalmar para frente. Logo na sequência, em jogada rápida do Athletico, Canobbio recebeu pela esquerda, abriu para o meio e quase encontrou o ângulo. Foi uma boa chance para cara, mas o Furacão que dominava.
O domínio do Athletico só cresceu nos minutos seguintes, recuperando a bola a todo instante no campo de ataque e colocando o Vasco nas cordas. Foram boas trocas de passes para envolver o adversário, mas faltou capricho no último passe dentro da área e nas finlalizações. Aos 17, após perde e ganha, a bola sobrou para William, que bateu colocado e Léo Jardim encaixou. Aos 21, em boa jogada pela esquerda, Erick se jogou na bola para finalizar da meia-lua, mas ela saiu pelo lado.
O Athletico ainda teve três substituições para reforçar o poder de fogo, incluindo a entrada da joia Vitor Roque, que voltou de lesão após dois meses fora. Quase marcou aos 30, quando Madson ajeitou cruzamento de peito, Vitor Bueno girou finalizando na área e Léo Jardim espalmou no cantinho. Grande defesa. O Vasco respondeu aos 37, em cabeçada para fora de Robson Bambu após escanteio.
Chegou a reta final, com menos intensidade do que o esperado. O Athletico ainda seguiu mais propositivo. Aos 40, teve boa chance em falta frontal, mas Canobbio tirou demais da barreira e mandou para fora. Aos 48, Fernandinho soltou a pancada de longe e Léo Jardim espalmou. Aos 50, o Vasco quase gritou gol, quando Praxedes emendou um voleio na área, mas acertou o lado de fora da rede. Foram boas chances, mas o zero seguiu até o fim.
