Lionel Messi, provavelmente, fez sua última partida no Maracanã. Ao menos pela seleção argentina. Foi uma noite caótica, com um jogo retardado pela violência nas arquibancadas. E quando a bola rolou, a verdade é que o futebol demorou ainda mais a aparecer. Mas o camisa 10 conseguiu, para sua seleção, uma vitória histórica no Rio de Janeiro.
Pela primeira vez na história, a seleção brasileira perdeu um jogo de Eliminatórias como mandante. Na saída do campo, Messi comentou o feito histórico.
“Este grupo segue conseguindo coisas histórias, como fez hoje, uma vez mais. É algo muito lindo poder ganhar aqui no Brasil, por tudo o que fizeram na história como mandantes”, disse brevemente La Pulga.
Messi viu um jogo pegado no início, com muitas faltas. Segundo o craque, um pouco parecido com a decisão da Copa América de 2021, também no Maracanã, e que também terminou com vitória argentina.
“Era uma partida muito dura, um Brasil x Argentina, com tudo o que havia em jogo. A gente vinha de derrota, eles com resultados nada favoráveis, as pessoas criticando. Sabíamos que ia ser assim, uma partida parecida com a final da Copa América. Essas partidas são decididas por detalhes, e hoje foi a nosso favor”, analisou o craque.
Briga e saída do campo
Messi comentou, também, a confusão antes do apito inicial. O craque argentino reclamou da violência dos policiais cariocas na hora de tentar conter a confusão.
“Vimos como estavam batendo nas pessoas, a polícia reprimindo as pessoas com cassetetes, havia jogadores com famílias ali. Eles não sabiam o que estava acontecendo. O jogo virou algo secundário”, recordou.
Messi lembrou ainda o motivo de ter tomado a decisão, como capitão, de retirar sua equipe do campo no momento da confusão. Segundo Messi, foi para tentar acalmar os ânimos e, também, para saber de notícias dos familiares dos atletas que estavam no setor da arquibancada do Maracanã que aconteceu o confronto.
“Foi a maneira, também, de tranquilizar um pouco. Vimos como batiam nas pessoas. Então quando se acalmou um pouco, decidimos ir ao vestiário, ver como estavam as famílias”, relatou.
