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Diniz insiste em evolução no processo, apesar de sequência negativa histórica



Evolução foi, provavelmente, a palavra mais usada durante a entrevista coletiva de Fernando Diniz no início da madrugada, no Maracanã, após a derrota para a Argentina. A primeira derrota da história do Brasil em casa pelas Eliminatórias em toda a história foi analisada de forma positiva pelo treinador. 

“Um jogo de dois times tradicionais, muito fortes. Embora a gente teve um número de finalizações parecido, o Brasil levou mais perigo. A Argentina não teve nenhuma chance. A chance que eles tiveram, foi em escanteio que a gente bobeou. A gente esteve muito mais perto da vitória e o resultado achei bastante injusto hoje”, começou por analisar Diniz. 

Diniz elogiou a “coesão” da equipe e a “entrega” dos jogadores durante os 90 minutos. Valorizou, principalmente, a equipe ter sofrido pouco defensivamente, após uma profusão de chances para a Colômbia no último jogo. 

“Contra a Colômbia, a gente marcou mal em linha baixa. Hoje, a gente marcou bem o tempo todo”, resumiu o comandante. 

A seleção brasileira, pela primeira vez na história das Eliminatórias, perdeu três jogos seguidos, e ficou quatro sem vencer. Depois das vitórias sobre Bolívia e Peru, os dois últimos classificados na tabela, a seleção não soube mais o que é vencer. Diniz deixa um pouco de lado os dados na hora de fazer uma avaliação mais analítica. 

“A vida você não pode pegar e colocar uma estatística. Se a vida fosse uma estatística, estava tudo ruim. Se a gente analisar o processo, a gente teve poucos jogadores que disputaram a Copa, e a Argentina teve um time completo. O desempenho está oscilando. Contra a Colômbia, a gente jogou boa parte do tempo melhor. O treinador argentino concordou. O desempenho a gente controla, mas o resultado escapa. Como a gente vai fazer para ganhar? Deixar de evoluir, deixar de construir? Deixar de acreditar no que a gente tem, nos meninos? Isso é o futuro que a gente tem. Se a gente conseguir ir melhorando isso, a tendência é os resultados aparecerem”. 

Fernando Diniz, que assumiu após a saída de Tite, de forma interina, e que ainda não sabe se segue no time para o próximo ano, vê com bons olhos o legado que deixa.  

“Em termos de processo para futuro, foi extremamente válido. Para saber o que faz, amadurecer com a derrota. A gente já vinha de um empate, perdemos três jogos. Em termos de desempenho, o time foi oscilante. A partida mais estável, talvez até hoje. Contra a Bolívia em outro cenário, mas tivemos também alguns vacilos. Entrega em termos de conteúdo tático, entendimento do que a gente quer, talvez tenha sido o melhor jogo (contra a Argentina). A gente entrega (o time) com uma perspectiva positiva, no ponto de vista tático, no ponto de vista emocional, tirando a expulsão. Você vislumbra coisas positivas pela frente. A gente está formando uma nova geração, jogadores que estão procurando seu espaço, e têm muito talento. Ali na frente, a gente vai colher os frutos desse trabalho”. 



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