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Fazer gol 'não é o ponto forte' dos atacantes da seleção brasileira



Aqui voc acompanha, de um jeito irreverente e (quase sempre) bem-humorado, os peculiares e inusitados fatos que s o mundo da bola capaz de nos apresentar

Romário, Ronaldo, Vavá, Careca, Coutinho… a história nos acostumou mal quando o assunto é goleadores brasileiros. Daí surge a dificuldade de desenvolver o tema da coluna de hoje, que é pautado numa declaração, no mínimo, curiosa de Gabriel Jesus, que envergou a camisa 9 da seleção brasileira na derrota para Argentina, no Maracanã, nesta última terça-feira.

“Eu tento, eu busco, me movimento, ajudo a equipe. O gol é inevitável. Acredito que o gol não seja meu ponto forte”, desabafou o atacante do Arsenal.

E, sejamos sinceros, ele tem razão. Nos últimos 30 jogos vestindo a amarelinha, Gabriel Jesus balançou as redes em apenas duas oportunidades. A última delas no ano passado em amistoso contra a Coréia do Sul.

A declaração de Jesus traz à tona uma reflexão mais ampla sobre o momento turbulento que vive o grupo de atacantes selecionados para representar a seleção brasileira, que amarga um dos piores anos de sua gloriosa história. 

Homem gol que não faz gol, “DR com as redes”, lesões…

Outro personagem desta dramática fase dos “goleadores” brasileiros é Richarlison. Depois dos três gols marcados no Catar, o jogador do Tottenham entrou em litígio com as redes e acabou virando “meme” quando perguntado sobre a camisa 9 da seleção brasileira.

“Fiz uma boa Copa do Mundo, mesmo não tendo o título, e acho que aqui na seleção todo mundo sabe que eu sou o homem gol, não tem o que ficar escolhendo, a 9 é minha”, declarou.

Acontece que, após o Mundial, o Pombo não mais balançou as redes pelo selecionado canarinho. Foram sete jogos, muitas chances claras perdidas, e nada de gols. O momento, inclusive, afetou o psicológico do jogador, que sequer foi convocado na última Data Fifa.

“Fiquei triste por não estar, mas entendo o Diniz. Se eu fosse ele, também não me convocaria, porque não venho apresentando um bom futebol. Estou devendo”, completou o sincerão Richarlison, em entrevista à ESPN.

A “seca” atingiu até os mais talentosos da seleção. Com um histórico recente de problemas musculares, Vinícius Júnior ainda não se encontrou na seleção, Neymar também virou refém da parte física (e do extracampo), Rodrygo engatou uma seca e entrou numa “DR com as redes”; sem falar de Matheus Cunha…

Esperança no futuro

Apesar da tentativa desenfreada de “aposentar” a nossa camisa 9, é possível acreditar que o quadro atual é reversível. Como? Basta olhar para o futuro. Há uma geração de bons atacantes pedindo passagem…

Quem puxa a fila é o meteórico Endrick. Com apenas 17 anos (vigor físico de 25), a joia alviverde, já vendida ao poderoso Real Madrid, assumiu o protagonismo no Palmeiras e está perto de conduzir o clube a mais um título brasileiro. O adolescente, inclusive, esteve presente na última convocação de Fernando Diniz e ganhou alguns minutos em campo.

Além de Endrick, Marcos Leonardo, de 20, é mais um forte candidato a nos dar alegrias nos próximos anos. Com personalidade de um veterano, o centroavante alvinegro empilhou gols nesta temporada e é um dos grandes responsáveis pela encaminhada manutenção do Peixe na elite do futebol brasileiro.

Fechando a lista dos emergentes está Vitor Roque. Aos 18 anos, o promissor atacante só faltou fazer chover com a camisa do Athletico Paranaense e já é aposta para o futuro do Barcelona. 

A solução está aí (clara e cristalina). Fica a esperança para que, num futuro próximo, o gol possa voltar a ser um ponto forte do ataque brasileiro. Enquanto isso, “só Jesus”…



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