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Uruguai derruba a invencibilidade da Argentina, vence na Bombonera e consolida reconstrução



Depois de exterminar a invencibilidade do Brasil nas Eliminatórias da Copa, o Uruguai impôs a primeira derrota da Argentina pós-título mundial. Forte na marcação e efetiva no ataque, a Celeste venceu por 2 a 0, em La Bombonera, e deu mais um passo de afirmação no trabalho de Marcelo Bielsa.

Com o triunfo, o Uruguai consolidou a vice-liderança, com dez pontos. Do outro lado, a Argentina segurou a primeira posição, com 12, apesar de perder a invencibilidade.

Uruguai esfria a festa 

O Uruguai buscou atrapalhar a Argentina e tomou a iniciativa nos primeiros minutos do Clássico do Rio da Prata. A Celeste começou o duelo controlando a posse de bola e ocupando o campo de ataque.

Apesar da pressão inicial, a primeira grande chance veio aproveitando erro na saída de bola argentina. Aos seis, Otamendi tocou errado no meio-campo e Ronald Araújo lançou de primeira para Darwin Núñez. O atacante do Liverpool explorou as costas do zagueiro, disparou livre e mandou para fora na frente de Dibu Martínez.

A Argentina equilibrou o duelo quando Lionel Messi recuou e buscou ser mais participativo nas construções. Aos 12, o camisa dez arrancou pelo meio, entortou Ugarte e bateu colocado para defesa firme de Rochet.

A partir da primeira chegada, os atuais campeões mundiais passaram a reter a posse no ataque, mesmo que com dificuldade para finalizar na meta uruguaia. Por outro lado, a Celeste levou maior perigo em ações de contra-ataque, principalmente explorando as costas dos laterais.

Na reta final do primeiro tempo, a Argentina assustou novamente com Messi, desta vez cobrando falta venenosa, mas foram os uruguaios que mostraram efetividade nas saídas em velocidade. Aos 40, Viña roubou a bola de Molina e cruzou na área. A bola passou por toda extensão até encontrar Ronald Araújo, que pegou de primeira e abriu o placar para a Celeste.

Uruguai segura e Darwin Núñez decide

A Argentina tentou iniciar uma reação cedo em busca da virada, mas acumulou uma posse de bola sem agressividades nos dez minutos iniciais. A Albiceleste somente traduziu o volume ofensivo em lances de perigo a partir da entrada de Angel Di Maria na vaga de Nico González.

Logo na primeira iniciativa, o ponta-direita costurou a marcação e foi parado com falta por Núñez. Na cobrança, Messi bateu caprichosamente e carimbou o travessão de Rochet.

O Uruguai, por sua vez, ensaiou saídas em contragolpe para diminuir a pressão mandante, mas não encontrou a mesma conexão. Sem alternativas para agredir, os comandados de Bielsa baixaram as linhas de marcação, aumentaram a retranca e dificultaram ainda mais as criações da Argentina.

Di Maria seguiu sendo o único escape perigoso da Albiceleste. O atacante trabalhou sozinho pelo lado direito e criou as melhores chances do time da casa. Aos 33, o arremate do camisa 11 saiu perto da trave de Rochet.

Com poucas idas ao ataque no segundo tempo, o Uruguai mostrou efetividade novamente na reta final e, na sua única chance, decretou a vitória. Quis o destino que o lance iniciasse em uma perda de bola de Messi. Aos 43, Giménez recuperou, De La Cruz lançou e Darwin Núñez correu livre por toda a intermediária, antes de tocar na saída de Dibu Martínez. Festa completa da Celeste em La Bombonera e fim da invencibilidade da campeã mundial.



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