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Contra Colômbia, Brasil ensaia era pós-Neymar



A lesão de Neymar deixou Fernando Diniz sem opções: será preciso preparar a nova geração para assumir o protagonismo no ataque. A Colômbia será o primeiro teste, em um Brasil que promete ser ofensivo, mas que deixa muitas dúvidas no meio-campo.

Neymar fazia parte dos planos de Fernando Diniz, apesar da mudança para o menos competitivo futebol da Arábia Saudita. Em baixa desde os tempos de PSG pelos problemas físicos, o atacante continuava a ser o grande nome da seleção, único a entregar, no ataque, números inquestionáveis. O desfalque de longo prazo foi um duro golpe para Diniz, mas pode ser determinante para abrir espaço para novos nomes começarem a brilhar.

Vinícius Júnior é o grande candidato a novo protagonista. Ao mesmo tempo, é quem teve mais oportunidades, desde o ciclo com Tite, e sem corresponder. De qualquer forma, a característica de Vini é diferente: mais explosivo e veloz, menos criativo e goleador.

Na visão que Diniz tinha para Neymar, como um verdadeiro camisa 10, Vini não é o nome escolhido para ser o substituto. Quem deve assumir o posto, ao menos na teoria, é Rodrygo. O sucesso do sistema escolhido pelo treinador do Fluminense deverá depender da ascensão, ou não, do Rayo, e de sua adaptação a um papel mais recuado para armar jogadas.

Gabriel Martinelli e Raphinha completam o quarteto ofensivo. Martinelli, embora não costume atuar centralizado no Arsenal, desempenhou ao longo da carreira como camisa 9 tradicional, e o deve fazer nesta configuração, embora com liberdade. Raphinha ocupará o lado oposto de Vini no campo.

Meio “esvaziado” e desafio para novato André

A grande incerteza na formação ofensiva de Fernando Diniz é como o time ocupará o meio-campo. Apenas dois nomes são de ofício: André e Bruno Guimarães. Bruno tem maior experiência na seleção, sem nunca ter se firmado com grandes atuações como por clubes. Já André ganhará chance como titular pelo desfalque de Casemiro, outro pilar da seleção dos últimos anos.

O desafio para André promete ser grande. Afinal, Bruno Guimarães é mais conhecido por sua capacidade de ditar o ritmo do jogo do que por sua combatividade no setor. A dupla terá de contar com a entrega do quarteto ofensivo na marcação, ou corre o risco de se ver sobrecarregada e envolvida em menor número pelo meio-campo colombiano.

A formação que deve ir a campo é: Alisson, Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; André e Bruno Guimarães; Martinelli, Rodrygo, Vini Jr e Raphinha.



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