Internacional e Fluminense protagonizaram um empate sonolento no Beira-Rio pela 32ª rodada do Brasileirão. O time gaúcho não conseguiu aproveitar o ritmo de “ressaca” do Tricolor para escapar de vez da briga contra o rebaixamento, mostrou pouca inspiração em casa e saiu vaiado do gramado.
O empate derrubou o Colorado para a 11ª colocação com 43, ainda mantendo uma distância confortável de seis pontos para a zona de rebaixamento e próximo do número “mágico” de 45. De “férias” no Brasileiro, o Flu segurou a oitava posição, com 46.
Ritmo lento
Na reedição da semifinal da Libertadores, o Internacional sem grandes ambições na Libertadores encontrou o Fluminense, vivendo a “ressaca” pós-título continental. Durante os primeiros 45 minutos, os dois times seguiram fiéis aos seus estilos de jogo, mas ficaram longe da execução com brilho.
Buscando mais uma vitória para escapar de vez da briga contra o rebaixamento, o Inter subiu a marcação, sufocou o Flu e, quando ficou com a bola, agrediu de forma vertical. O Colorado apostou nas iniciativas puxadas por Enner Valencia, mas o equatoriano se antecipou nas investidas e somou cinco impedimentos somente na primeira etapa.
Wanderson pela canhota e Alan Patrick pelo centro também surgiram com opções para os gaúchos. O camisa foi quem mais arriscou nas batidas de fora da área e que levou maior perigo à meta defendida por Fábio. Na melhor chance, o meia soltou uma pancada da meia-lua e obrigou uma grande intervenção do arqueiro tricolor.
O Fluminense também encontrou dificuldades para envolver o time colorado nas trocas de passe. John Kennedy, no comando de ataque, não foi municiado pelos meias e participou pouco do jogo. Assim como os donos da casa, a melhor chance veio em arremate de média distância. Léo Fernandes, em jogada individual, passou por Dalbert e parou em defesa segura de Rochet.
Sem inspiração, nada de gols
O Inter ameaçou uma intensificação do ritmo na volta do intervalo, retomando a marcação alta e dificultando a saída de bola do Flu. A postura colorada rendeu boas chances para abrir o placar, mas o ataque seguiu faltando com capricho nos arremates.
Aos cinco, Léo Fernández errou passe na frente da área e deixou na medida para Maurício mandar perto da trave carioca. Na esteira de oportunidades perdidas, Johnny recebeu passe e pegou de primeira. Fábio defendeu a primeira batida e abafou Alan Patrick no rebote.
Para aumentar a produção ofensiva do Flu, Fernando Diniz escolheu Ganso e Keno, mas também teve pouco resultado efetivo. O Tricolor encaixou bons contragolpes principalmente com a participação de Guga, mas também falhou no arremate final.
Sem grandes ambições nesta reta final de temporada, os dois times demonstraram pouca insatisfação com o resultado na reta final da partida, sustentando o ritmo desacelerado da partida. A falta de inspiração dos dois lados segurou o placar zerado até o apito final.
