Fernando Diniz divulgou a lista de convocados para a seleção brasileira com novidades nesta segunda-feira. Repercutindo a lista, o treinador comentou as caras novas, com destaque para o ataque, as ausências e, também, justificou a convocação de “apenas” três laterais pelo repertório tático que tem.
Entre as novidades de Diniz, Endrick e Paulinho, de Palmeiras e Atlético Mineiro, aparecem como novas opções no ataque, além de João Pedro, do Brighton. Além de não ter Neymar, machucado, Diniz optou pela não convocação de Richarlison, do Tottenham.
“Acredito que esses jogadores que eu convoquei vão ter, neste momento, mais condições de entregar aquilo que estou esperando nesse momento. Richarlison é um excelente jogador, jogou muito bem na principal competição que tem no mundo, que é a Copa, e não conseguiu entregar aquilo que ele pode, mas ele não jogou mal, principalmente a primeira perna, contra a Bolívia e o Peru”, explicou o comandante.
Diniz elogiou muito o potencial de Endrick, “jogador que tem potencial para ser um dos grandes talentos”, e também o momento que vive Paulinho no Atlético.
“Vive um momento bastante especial, está despontando também na artilharia do Brasileiro, e tem uma maneira de jogar que se encaixa muito com a minha ideia de ver o jogo de futebol também. É um atacante que consegue jogar dos dois lados, consegue jogar atrás do 9 e também como um 9 de mobilidade”, ressaltou.
A outra novidade no ataque, João Pedro, que hoje brilha na Inglaterra, é um velho conhecido de Diniz. “Esse é um jogador que lancei no Fluminense com 16 para 17 anos, e ele respondeu sempre muito bem. Era uma aposta que a gente tinha. Jogador que tenho proximidade e está evoluindo sem parar”.
Problema nas laterais
As laterais, no momento, parecem ser a principal carência da seleção, principalmente se levarmos em conta que o país sempre foi referência no quesito. Para os próximos jogos eliminatórios, Diniz convocou apenas três laterais, só um destro.
“Dos laterais que a gente achou que deviam ser convocados nesse momento, são esses três. E a gente tem outras formas de atuar e de montar o time taticamente em que alguém possa ocupar aquele lado direito. Então, a coerência foi daquilo que eu acho que pode ter mais sucesso para esses dois desafios que a gente tem”, analisou.
