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Lesões apertam e Brasil só repetiu escalação duas vezes desde a última Copa



A seleção brasileira vive momento complicado na sua história. Em fase de reconstrução, o trabalho de Dorival Júnior ainda tem sido dificultado por uma série impressionante de lesões e cortes. 

Somente para o duelo desta sexta-feira (6), diante do Equador, no Couto Pereira, foram duas baixas de última hora. Pedro rompeu os ligamentos do joelho e vai ficar por longo tempo afastado dos gramados, enquanto Éder Militão foi cortado com uma lesão na coxa. Ambos treinaram entre os titulares.

Esse roteiro de lesões já teve início na Era Fernando Diniz à frente da seleção. Com o ex-técnico do Fluminense, que acumulava as duas funções, foram 11 jogadores cortados. Com mais duas lesões, Dorival Júnior também chegou a uma dezena de cortes desde que assumiu o cargo, no início do ano.

O goleiro Ederson teve de ser desconvocado em duas situações, além de Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Casemiro, Martinelli e Savinho, uma vez cada. Com esses obstáculos, cada treinador repetiu a escalação em apenas um momento.

Lesões impedem sequência

Com Diniz, a única escalação mantida foi, nas Eliminatórias, diante de Bolívia e Peru. O Brasil foi a campo com: Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; Casemiro, Bruno Guimarães, Neymar; Rodrygo, Raphinha, Richarlison. Essas foram as duas únicas vitórias da seleção na disputa.

Após a saída de Fernando Diniz, o Brasil repetiu os 11 titulares nos dois jogos de estreia com Dorival Júnior. Contra Inglaterra e Espanha, em amistosos, o treinador escalou: Bento; Danilo, Fabricio Bruno, Beraldo, Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães, Paquetá; Rodrygo, Rafinha, Vini Júnior. O saldo foi uma vitória e um empate.

Nesse novo ciclo, é possível ainda esboçar alguns jogadores que formariam a equipe base titular do Brasil. Na defesa, Marquinhos, com 13 jogos, e Danilo, com 12, são os que mais atuaram. No meio-campo, Bruno Guimarães é quem mais jogos fez nesse período, com 16, e Paquetá atuou em 11. Já no ataque, Rodrygo contabiliza 15 partidas, Vini Jr, 13, e Raphinha 11. Já Endrick, titular em somente uma partida, já soma 10 jogos disputados pela seleção.

Entre os principais goleadores do Brasil desde a Copa do Catar, em 2022, Rodrygo é quem assume o protagonismo com cinco gols anotados entre as eliminatórias e amistosos. Na sequência, o trio Vinícius Jr, Paquetá e Endrick vêm com três gols cada, enquanto Neymar ainda surge como quinto principal goleador, com dois tentos. O atacante do Al Hilal se lesionou contra o Uruguai, nas eliminatórias, e só fez quatro jogos nesse ciclo.

Com uma troca de safra, de comando, e uma infinidade de lesões, a seleção brasileira entra em campo, diante do Equador, com muito em jogo. Sexto colocado nas Eliminatórias, o Brasil precisa urgentemente de um resultado positivo. As adversidades, porém, são muitas.



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