Com pouco tempo de trabalho e obrigado a dar continuidade a uma reformulação na seleção brasileira – tudo isso com menos de um ano para a disputa dos Jogos Olímpicos, Arthur Elias encabeçou uma trajetória instável, mas histórica em Paris.
Do flerte com o fracasso na primeira fase ao retorno para uma final olímpica após 16 anos, que terminou com a prata, o técnico brasileiro foi enfático ao falar do que fez o Brasil em Paris, mas antes, em entrevista à TV Globo, aproveitou para dar uma “alfinetada” na arbitragem da final contra os Estados Unidos.
“Eu não gosto muito, ainda mais nesses momentos, de falar da arbitragem. Mas para mim, foram dois lances muito interpretativos que poderiam ter mudado a história do jogo, tanto o gol delas, especialmente o pênalti “, iniciou.
“Mas vamos esquecer isso. Vamos valorizar o que o nosso grupo fez, que foi colocar o futebol feminino brasileiro no patamar que merece. Estou muito orgulhoso por ter liderado esse grupo nas Olimpíadas”, complementou.
Com contrato assinado com a CBF até o fim de 2027, Arthur se mostrou satisfeito com a evolução do trabalho até aqui e não escondeu a ansiedade de seguir trabalhando no comando da seleção até a próxima Copa do Mundo, que será realizada no Brasil, e que tem convicção de que a torcida brasileira está orgulhosa outra vez do futebol feminino.
“Vamos ver o que acontece em todos os sentidos. Momento é de valorizar, depois, com o tempo, pensar mais para frente, primeiro na Copa América, depois Copa do Mundo, com um orgulho imenso de levar essa Copa para o Brasil. Tenho certeza que torcida brasileira voltou a ter orgulho da seleção feminina”, finalizou.
