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Vasco aproveita 'efeito Coutinho', usa a 'Lei do Ex' e encerra tabu contra o Corinthians



No dia em que, finalmente, anunciou o retorno de Philippe Coutinho, o Vasco entrou em campo em um São Januário pulsando, empolgado pela contratação. E mesmo sem o meia em campo, o Cruz-Maltino aproveitou a atmosfera e, ainda com a ajuda da Lei do Ex, contou com gols de Lucas Piton e Sforza (um golaço de falta do argentino) para vencer o Corinthians, por 2 a 0. 

Além de encerrar um tabu de 14 anos sem vitória contra o Timão, o Gigante da Colina respira ainda mais longe do Z4 e sobe ao décimo lugar do Brasileirão. Já o time do Parque São Jorge continua na zona de rebaixamento, esperando um “recomeço” com Ramón Díaz. 

Faltou qualidade

O jogo começou lento, e foi aumentando de velocidade aos poucos. Foram 15 minutos de pouca intensidade dos dois lados. A bola demorava muito a chegar ao último terço. Quando chegava, eram poucas aproximações para buscar saídas. 

A primeira boa jogada só saiu aos 15 minutos. E foi pelo lado esquerdo, o lado forte do Corinthians. Mas não foi Wesley que concluiu: Matheus Bidu mandou arremate com muito perigo, no cantinho. 

Igor Coronado chegou ainda mais perto. Aos 24 minutos, teve falta para bater pelo meio e caprichou: mandou com força e precisão. A bola foi no ângulo, e Léo Jardim se esticou todo para jogar para escanteio. 

O Vasco, como de costume, concentrava os ataques no lado esquerdo, com as descidas de Piton. Embora Paulo Henrique tentasse aproveitar o corredor deixado por Adson do outro lado. Mas ao longo do primeiro tempo, o Cruz-Maltino praticamente não ameaçou Donelli. 

Foram alguns lances agudos do ataque vascaíno no primeiro tempo. Mas Praxedes e Adson não mostraram qualidade para finalizar as jogadas. Vegetti ainda ameaçou após cobrança de escanteio de Piton, mas mandou para fora. 

Vasco, enfim, aproveita atmosfera

O segundo tempo prometeu ser mais animado. E Vegetti, logo aos quatro minutos, teve grande chance de marcar ao receber uma grande bola de Adson. O Pirata ganhou no corpo de Matheusinho e finalizou de perna direita, mas, mesmo caído, o lateral conseguiu um desvio providencial, que evitou o gol. 

A pressão vascaína foi mais forte no segundo tempo. E o gol não demorou a sair. Hugo Moura descolou uma grande bola, nas costas da defesa, para Lucas Piton, que bateu cruzado de canhota. A bola morreu na “parede” da rede. 

Virou clima de “baile” na Barreira. São Januário passou a pulsar. O Corinthians tinha que lutar contra tudo isso: o placar, o ambiente, um rival mais confiante. Contra as próprias limitações e a própria falta de confiança. 

Coronado era quem mais tentava. Se movimentava bastante, buscava saídas criativas, e arriscava. Rafael Paiva viu sua equipe perder o meio-campo e, então, colocou Zé Gabriel e Sforza, além do jovem atacante Bruno Lopes, de apenas 16 anos. 

Depois das alterações, o time carioca se ajustou. E os paulistas não voltaram a ameaçar. A situação do Timão segue dramática. Já o torcedor vascaíno já vê a luz no fim do túnel. No último lance, Sforza acertou uma cobrança de falta com maestria, no ângulo. Foi decretado, de vez, o baile na Barreira. Enfim, dias melhores aparecem no horizonte da Colina. 



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